Investing.com - O mercado futuro dos EUA apontava para uma abertura em baixa na manhã desta quarta-feira, com as principais referências preparadas para deixar as máximas históricas da sessão anterior em meio à decepção subsequente ao lançamento do mais recente iPhone da Apple (NASDAQ:AAPL).
O blue chip futuros do Dow perdia 17 pontos, ou cerca de 0,1%, às 06h44 em horário local (07h40 em horário de Brasília), os futuros do S&P 500 caíam 4 pontos, enquanto o índice futuro de tecnologia Nasdaq 100 perdia 12 pontos ou 0,2%.
Na terça-feira, o Dow Jones industrials, o S&P 500 e o Nasdaq Composite encerraram em níveis recordes, já que as preocupações tanto com as tensões com a Coreia do Norte quanto com o impacto do furacão Irma diminuíam.
Os ganhos permaneciam limitados, entretanto, por uma queda nas ações da Apple após a apresentação de sua nova linha de iPhones. Suas ações caíam em torno de 0,7% nas negociações antes do pregão em meio à decepção com o fato de que a empresa não começaria a aceitar pedidos de seu novo modelo de US$ 999, iPhone X, até outubro.
Investidores provavelmente voltariam suas atenções aos próximos dados econômicos dos EUA a serem divulgados na busca de novas indicações sobre o momento em que o Fed reduzirá seu balanço patrimonial e sobre a habilidade do banco central de elevar as taxas de juros mais uma vez este ano.
Um relatório sobre os preços ao produtor tem divulgação prevista para às 09h30 (horário de Brasília) desta quarta-feira, seguido pelos dados amplamente observados da inflação dos preços ao consumidor nesta quinta-feira.
Os mercados continuam a duvidar que o Fed eleve as taxas de juros mais uma vez neste ano por conta de preocupações com a perspectiva moderada de inflação, mas esperam amplamente que o início do processo de redução do balanço patrimonial ocorra em setembro.
Do outro lado do Atlântico, bolsas europeias recuavam, já que as perdas dos fornecedores da Apple contribuíam para que a referência regional estivesse na direção de sua primeira perda em seis sessões. Mais cedo, na Ásia, os mercados oscilaram, mas ainda marcaram um pico de 10 anos.
Com relação às commodities, preços do petróleo registravam ganhos sólidos, já que investidores aguaram o relatório semanal dos estoques do Departamento de Energia às 11h30 (horário de Brasília).
O petróleo dos EUA tinha o barril negociado a US$ 48,59, uma alta de US$ 0,36 ou cerca de 0,8%, enquanto o petróleo Brent avançava US$ 0,29 para US$ 54,56.
Com relação a moedas, o dólar registrava pequenas perdas frente a seus principais rivais, encerrando uma sequência de dois dias de ganhos.
Além disso, o bitcoin recuava mais de 5% para a mínima de US$ 3.901 após o diretor-executivo do JP Morgan, Jamie Dimon, chamar a moeda digital de "fraude" em uma conferência na terça-feira.