Investing.com - Wall Street abriu em alta nesta segunda-feira, já que fortes resultados, em conjunto com fusões e aquisições, melhoravam os ânimos, além dados divulgadas em grande parte alinhados às expectativas.
Às 10h39, o Dow Jones ganhava 143 pontos, ou 0,59%, o S&P 500 subia 12 pontos, ou 0,45%, enquanto o Nasdaq Composite apresentava alta de 32 pontos ou 0,44%.
Uma semana cheia de balanços corporativos, com 145 empresas constituintes do S&P 500 divulgando seus números, começou com o pé direito nesta segunda-feira. As ações do McDonald's (NYSE:MCD) saltavam 4,7% após a gigante de fast-food divulgar aumento de 5,5% em vendas comparáveis globais, superando facilmente estimativas de 3,9% de aumento.
Uma série de acordos de vários bilhões de dólares também impulsionava os ânimos dos investidores nesta segunda-feira. Marathon Petroleum (NYSE:MPC) concordou em adquirir a refinaria de petróleo Andeavor (NYSE:ANDV) por cerca de US$ 23 bilhões.
Sprint (NYSE:S) e T-Mobile (NASDAQ:TMUS) anunciaram formalmente uma fusão em um acordo de aproximadamente US$ 26 bilhões. A transação realizada exclusivamente com ações representa um total implícito nas empresas de aproximadamente US$ 59 bilhões para a Sprint e aproximadamente US$ 146 bilhões para a empresa combinada.
No Reino Unido, a unidade britânica do Walmart (NYSE:WMT), Asda, e a Sainsbury 's (LON:SBRY), confirmaram terem chegado a um acordo de fusão de 15 bilhões de libras (US$ 20,6 bilhões) para criar o maior grupo de supermercados do país em termos de participação de mercado, superando Tesco, atual líder. A venda da Asda marca a saída operacional do Walmart do Reino Unido embora a gigante varejista norte-americana irá manter uma participação de 42% na nova empresa.
Enquanto isso, os gastos dos consumidores e dados da inflação divulgados no início desta segunda-feira estiveram de acordo com as expectativas. Os gastos pessoais tiveram aumento de 0,4% em março, dobrando o percentual aferido no mês anterior.
Embora os dados da inflação incluídos no relatório tenham acelerado, com o índice de preços do núcleo das despesas de consumo pessoal (PCE, na sigla em inglês) e o deflator PCE subindo 1,9% e 2,0%, respectivamente, os mercados de ações pareciam não ter se deixado influenciar pelo aumento.
Atas da reunião do Fed de 20 e 21 de março mostraram que os decisores previam o movimento devido a comparações fracas em 2017 e esses efeitos não "justificariam, por si só, uma mudança na trajetória projetada (da política monetária)".
Espera-se que o Fed não faça qualquer movimentação nas taxas de juros no fim de sua reunião de política monetária de dois dias que começa na terça-feira. Os mercados atualmente precificam o próximo aumento na reunião de junho com outro aumento em setembro. Um terceiro movimento em dezembro é atualmente uma incógnita.
Em outros dados a serem divulgados nesta segunda-feira, o índice da atividade dos gestores de compras de Chicago em abril e as vendas pendentes de imóveis em março serão divulgados às 10h45 e 11h00, respectivamente.