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Investing.com — As ações da Portfolio Recovery Associates (NASDAQ:PRAA) despencaram 30% após a divulgação dos resultados financeiros do primeiro trimestre de 2025, que ficaram abaixo das expectativas de Wall Street. A líder global em aquisição e cobrança de empréstimos inadimplentes reportou um LPA de US$ 0,09 no 1º tri, significativamente abaixo da estimativa dos analistas de US$ 0,44. A receita do trimestre foi de US$ 269,62 milhões, ficando aquém da estimativa de consenso de US$ 291,14 milhões.
Apesar de um crescimento de 19% nas compras de portfólio e um recorde de US$ 7,8 bilhões em estimativa de cobranças remanescentes (ERC), a lucratividade da empresa sediada em Norfolk foi impactada por cobranças de caixa nos EUA abaixo do esperado, que não atingiram os níveis que a empresa havia projetado. Isso resultou em uma queda de 30% no preço das ações da companhia.
O lucro líquido da empresa para o primeiro trimestre aumentou marginalmente em 5,3% em comparação anual, chegando a US$ 3,7 milhões, com cobranças totais de caixa subindo 10,7% para US$ 497,4 milhões. No entanto, o aumento nas despesas operacionais e de juros, junto com um aumento moderado na taxa efetiva de impostos, contribuiu para o resultado abaixo do esperado.
O analista David Scharf, da Citizens JMP, expressou uma perspectiva cautelosa, reduzindo o preço-alvo das ações da PRAA para US$ 23,00, de US$ 30,00 anteriormente, mantendo a classificação de Desempenho Superior ao Mercado. Ele observou: "As tendências operacionais e direcionais positivas do PRA Group foram muito semelhantes no 1º tri de 2025 ao que vimos no último ano... No entanto, cobranças nos EUA abaixo do previsto (em 4%) levaram a uma significativa queda nos lucros (US$ 0,09 versus nossa estimativa mais alta do mercado de US$ 0,54), mesmo que os ’lucros de caixa’ (EBITDA ajustado) estivessem relativamente próximos."
Robert Dodd, analista da Raymond James, manteve a classificação de Desempenho em Linha com o Mercado, citando que os resultados GAAP para o 1º tri de 2025 ficaram bem abaixo das estimativas e do consenso devido à deficiência nas cobranças de caixa em comparação com os modelos internos da empresa. "Acreditamos que as ações estão avaliadas de forma justa nos níveis atuais, dada a incerteza no ambiente macroeconômico", comentou Dodd.
O comunicado à imprensa da empresa destacou o forte desempenho na Europa e a transição para um novo CEO, Martin Sjolund, que traz um bem-sucedido modelo europeu para a estratégia global da empresa. O PRA Group mantém-se confiante na trajetória do negócio e não alterou suas metas financeiras, exceto pelo retorno sobre o patrimônio líquido tangível médio, que provavelmente será inferior à meta de aproximadamente 12%.
Os investidores agora estão avaliando a estratégia de longo prazo da empresa contra os desafios imediatos refletidos nos resultados do primeiro trimestre, enquanto o PRA Group navega pelo atual cenário econômico.
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