Por Ana Beatriz Bartolo
Investing.com - O mercado reagiu de forma positiva ao balanço do segundo trimestre do Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) (BB), fazendo com que as ações ficassem entre as principais altas do Ibovespa nesta quinta-feira, 11.
O Bank of America (NYSE:BAC) (BofA) afirma que o 2T22 do BB refletiu uma forte geração de receita, apoiada por ganhos de tesouraria, despesas controladas e fortes resultados de participações acionárias.
Às 14h17, as ações do BB disparavam 4,78%, a R$ 41,90. No mesmo horário, o Ibovespa subia 0,47%, a 110.820 pontos.
O lucro líquido recorrente de R$ 7,8 bilhões cresceu 55% na comparação com o 2T21, enquanto o ROE chegou a 20,2%, o melhor resultado em 10 anos, segundo destaca o BofA.
O crédito teve um avanço anual de 15%, impulsionado pela aceleração da carteira corporativa, que avançou 11%. Já as carteiras de agro e consumidores, apesar de terem desacelerado no 2T22, ainda mantiveram um ritmo forte de crescimento de 22% e 14%, respectivamente.
O BofA aponta que o NII acelerou para 19% na comparação anual, suportado pelos ganhos de tesouraria. Porém NII com clientes caiu 14% e ficou estável no trimestre devido ao aumento dos custos de captação causados pelo aumento da Selic.
Junto com a divulgação do balanço do 2T22, o BB também anunciou uma atualização no seu guidance para 2022. O ponto médio do novo guidance de NI é de R$ 28,5 bilhões, o que representa um crescimento de 36% em relação a 2021.
Apesar do BB ser uma ação exposta aos riscos políticos, o BofA considera que a companhia apresenta um valuation atraente em 0,7x P/B, especialmente considerando que o banco possui o balanço patrimonial mais forte entre os bancos brasileiros de grande capitalização.
O BofA reitera a sua recomendação de compra das ações do BB, com um preço-alvo de R$ 46.