Por Ankika Biswas e Amruta Khandekar
(Reuters) - As ações europeias subiram nesta sexta-feira, impulsionadas por ganhos em empresas de saúde e energia, enquanto o otimismo em torno das perspectivas para a economia da região ofuscou preocupações sobre a possibilidade da taxa de juros dos Estados Unidos permanecer elevada por mais tempo do que o esperado.
O índice pan-europeu STOXX 600 reverteu perdas e fechou em alta de 0,27%, a 460,42 pontos, seu nível mais alto desde abril do ano passado, e registrou ganhos pela segunda semana consecutiva.
O índice britânico de blue-chips FTSE 100 atingiu brevemente uma nova máxima recorde nesta sexta-feira, um potencial ponto de virada para os ativos do Reino Unido.
O relatório do Departamento do Trabalho dos EUA que mostrou um crescimento sólido de empregos minimizou esperanças de que o ciclo global de aumento de juros esteja próximo do fim. Uma indicação de um mercado de trabalho norte-americano persistentemente apertado pode permitir que o Fed mantenha os custos dos empréstimos mais elevado por mais tempo.
No entanto, analistas disseram que o relatório também aponta para sinais de resiliência na economia dos EUA, o que pode aliviar alguns temores de uma forte desaceleração.
Na zona do euro, a atividade empresarial na região voltou a crescer em janeiro, um sinal de que a economia do bloco pode escapar novamente de uma contração neste trimestre e de que a recuperação pode acelerar.
As ações de saúde lideraram os ganhos do STOXX 600 nesta sexta-feira, em alta de 1,5% com o impulso das ações de grandes fabricantes de medicamentos como Novo Nordisk e Roche Holding.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 1,04%, a 7.901,80 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,21%, a 15.476,43 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,94%, a 7.233,94 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve desvalorização de 0,55%, a 26.950,74 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou baixa de 0,04%, a 9.225,60 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,55%, a 5.924,32 pontos.