SÃO PAULO (Reuters) - A companhia de agroquímicos Adama passará a contar com o Brasil como uma de suas quatro regiões comerciais globais, promovendo seu CEO local, Romeu Stanguerlin, ao cargo de vice-presidente sênior global, informou a empresa nesta quarta-feira.
Segundo comunicado da Adama, que faz parte do Syngenta Group, as mudanças levarão a companhia a contar, além da China, com quatro regiões comerciais no mundo --Brasil, Américas, Europa e Ásia-Pacífico--, com cinco vice-presidentes sêniores responsáveis pelas áreas.
"O Brasil tem um papel importante na produção de alimentos para o mundo. E a Adama Brasil, um plano audacioso de dobrar de tamanho nos próximos cinco anos", destacou em nota Stanguerlin, que ocupará posição no conselho global da empresa e responderá ao CEO Ignacio Domingues.
Ele afirmou que a Adama Brasil tem como objetivo passar a ser uma empresa de 1,4 bilhão de dólares, contra 700 milhões de dólares atualmente, e que possui ao menos dez lançamentos previstos para o período.
Em setembro, a companhia anunciou um investimento de 150 milhões de reais na construção de uma nova fábrica de fungicidas em Taquari (RS), que deverá ser entregue em novembro de 2021. A empresa também possui um complexo industrial em Londrina (PR).
(Por Gabriel Araujo)