AES, Copel, Engie e Taesa devem ser afetadas por risco hidrológico; veja projeções

Publicado 05.05.2021, 14:23
Atualizado 05.05.2021, 14:27
© Reuters.

Por Ana Carolina Siedschlag

Investing.com - As companhias elétricas brasileiras Aes Brasil (SA:AESB3), Copel (SA:CPLE6), Engie (SA:EGIE3) Brasil e Taesa (SA:TAEE11) reportam os resultados do primeiro trimestre nesta quarta-feira (5), após o fechamento do mercado.

Para os analistas da XP Investimentos, as empresas do segmento de geração, AES, Copel e Engie, devem mostrar um impacto negativo dos preços de energia e do rebaixamento do risco hidrológico (GSF).

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A casa de investimentos espera que os resultados das geradoras brasileiras reflitam a estratégia de sazonalização da garantia física por conta do rebaixamento do GSF das usinas, bem como elevados preços de energia no mercado de curto prazo por conta das condições hidrológicas mais adversas.

Veja as expectativas dos analistas da XP Investimentos para elas:

AES Brasil

A XP Investimentos espera que os resultados das geradoras sejam impactados negativamente pela estratégia de sazonalização da garantia física adotada alinhada ao rebaixamento do risco hidrológico das usinas participantes do MRE, bem como elevados preços de energia no mercado de curto prazo já que o primeiro trimestre foi um período de condições hidrológicas mais adversas.

Eles esperam lucro líquido de R$ 141 milhões, receita líquida de R$ 572 milhões, EBITDA de R$ 330 milhões e margem de 57,7%.

Eles mantiveram a recomendação de Compra nas ações com preço-alvo de R$ 18 por ação.

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Copel

Para a Copel, eles esperam que o braço de distribuição da companhia reflita uma manutenção do ritmo de recuperação da atividade econômica observado desde o final do ano passado.

Já para o segmento de geração, a expectativa é que, à semelhança da AES Brasil, os resultados sejam impactados negativamente pela estratégia de sazonalização da garantia física adotada alinhada ao rebaixamento do risco hidrológico das usinas participantes do MRE, bem como elevados preços de energia no mercado de curto prazo.

Os analistas esperam lucro líquido de R$ 658 milhões, receita líquida de R$ 4,8 bilhões, EBITDA de R$ 1,2 bilhão e margem de 26,9%.

Eles mantiveram a recomendação de Compra para as ações, com preço-alvo de R$ 7,50 para a ação preferencial PNB e de R$ 37,50 para a unit.

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Engie Brasil

A XP espera que a Engie tenha conseguido mitigar os efeitos das condições hidrológicas adversas do trimestre com a estratégia de trading de energia, bem como com os efeitos positivos da alta do IGP-M sobre os resultados da subsidiária de gasodutos TAG.

A expectativa é de lucro líquido de R$ 794 milhões, receita líquida de R$ 2,38 bilhões, EBITDA de R$ 1,64 bilhão e margem de 61,7%.

Eles mantiveram a recomendação Neutra nas ações, com preço-alvo de R$ 44.

Taesa

Para os analistas, não deve haver grandes surpresas nos resultados do primeiro trimestre no segmento de transmissão de energia.

Eles esperam que a Taesa apresente lucro líquido de R$ 184 milhões, receita líquida de R$ 360 milhões, EBITDA de R$ 359 milhões e margem de 99,7%.

A XP manteve a recomendação Neutra, com preço-alvo de R$ 32 para as units.

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