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Brasil tem pior seca desde 1950, governo não vê riscos para geração de energia

Publicado 05.09.2024, 11:29
Atualizado 05.09.2024, 15:05
© Reuters. O vice-presidente Geraldo Alckmin n17/09/2018nREUTERS/Adriano Machado

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil enfrenta neste ano a pior seca desde 1950, segundo análise do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), vinculado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

Apesar disso, o governo não vê riscos para a geração de eletricidade, a maior parte ainda vinda de hidrelétricas com reservatórios mais baixos, já que medidas estão sendo tomadas, como o acionamento de termelétricas, disse nesta quinta-feira o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin.

As áreas com alguma condição de seca atingem, somadas, cerca de 5 milhões de km², o que equivale a cerca de 58% de todo o território nacional, apontou o órgão.

O monitoramento mostra que, em agosto, 3.978 dos cerca de 5.500 municípios do país registravam algum grau de seca, sendo que 201 encontravam-se em condição de seca extrema. A previsão é de que o número suba para 4.583, com 232 em seca severa em setembro.

Segundo Ana Paula Cunha, pesquisadora e especialista em secas do Cemaden, há perspectiva de atraso no início da estação chuvosa.

A situação é especialmente severa na região Norte, onde rios da Bacia do Amazonas bateram níveis mínimos históricos nesta semana, segundo o Serviço Geológico do Brasil (SGB).

O rio Madeira atingiu nesta semana a cota mínima histórica de 1,02 m, o que levou à paralisação parcial das operações da usina de Santo Antônio, uma das maiores hidrelétricas do país.

A estiagem, que ocorre após um 2023 também marcado por severa seca no Norte e uma série de ondas de calor fora de época, impacta vários setores econômicos, da geração de energia elétrica à navegação e produção do agronegócio.

No caso do setor de energia, o governo tem se mobilizado para preservar os reservatórios das usinas hidrelétricas durante o período seco, principalmente por meio do acionamento de cada vez mais termelétricas, o que elevou o custo da energia aos consumidores.

Apesar disso, o governo não enxerga risco de falta de energia, disse nesta quinta-feira o vice-presidente Alckmin.

Participando de coletiva de imprensa da Anfavea, associação que representa a indústria automotiva, Alckmin observou que o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) já tem acionado o parque termelétrico.

Ele citou ainda a crise hídrica em São Paulo em 2013-2014, época em que era governador do Estado, afirmando que não houve necessidade de racionamento na ocasião.

(Por Alberto Alerigi Jr e Letícia Fucuchima)

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