📈 Pronto para levar os investimentos a sério em 2025? Dê o primeiro passo com 50% de desconto no InvestingPro.Garanta a oferta

ANP e MME trabalham para esclarecer dúvidas do TCU sobre contrato com Petrobras

Publicado 13.11.2014, 12:42
ANP e MME trabalham para esclarecer dúvidas do TCU sobre contrato com Petrobras
PBR
-

RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e o Ministério de Minas e Energia (MME) estão trabalhando em conjunto para reunir as informações necessárias para esclarecer dúvidas do Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a contratação direta da Petrobras para a exploração dos volumes excedentes da cessão onerosa, no pré-sal da Bacia de Santos, afirmou nesta quinta-feira o procurador-geral da autarquia, Tiago Macêdo.

O TCU decidiu por unanimidade, na quarta-feira, que o MME apenas dê prosseguimento à contratação direta da Petrobras após o aprimoramento dos estudos técnicos sobre a iniciativa.

O tribunal definiu ainda que a contratação seja concretizada apenas após a conclusão da revisão dos primeiros contratos da cessão onerosa, já prevista quando eles foram assinados, em 2010.

Em junho, quando o governo federal decidiu contratar a Petrobras para a exploração dos excedentes, a previsão era que os contratos para a exploração destes volumes adicionais seriam assinados ainda este ano.

Os contratos garantiriam à estatal reservas adicionais entre 10 bilhões e 15 bilhões de barris e levaria a um desembolso, segundo estimativa oficial, de 15 bilhões de reais em bônus e antecipações.

Um dos questionamentos do TCU é sobre os motivos da pressa para a assinatura dos contratos, já que os contratos originais da cessão onerosa ainda vão passar por revisões e as áreas podem apresentar volumes muito maiores de petróleo.

Quando o governo divulgou sua decisão de contratar diretamente a Petrobras, o mercado reagiu negativamente, com especulações de que houve uma corrida para a contratação devido à necessidade do governo de cumprir meta de superávit primário, já que a Petrobras deveria já pagar até dezembro uma parcela de 2 bilhões de reais, a título de bônus de assinatura.

Macêdo, da ANP, disse que a assinatura dos contratos agora dá maior segurança para a Petrobras iniciar a contratação de equipamentos necessários.

A petroleira previu anteriormente a necessidade de nove novas plataformas para produzir o petróleo adicional.

Sobre a possibilidade de haver volumes maiores do que o previsto nas áreas da cessão onerosa, Macêdo explicou que incertezas sobre as reservas em baixo da terra são normais no setor de petróleo, até que se concluam as atividades necessárias.

A cessão onerosa foi assinada com a Petrobras em 2010, no processo de capitalização da companhia, e garantiu a ela o direito a explorar 5 bilhões de barris sem licitação.

A decisão que está em jogo destina à estatal o direito a explorar o que exceder esses 5 bilhões de barris, mas em sistema de partilha, por meio do qual a União recebe parte do óleo lucro, mesmo sistema assinado no contrato de Libra.

A companhia informou em fato relevante, em junho, que o novo acordo firmado com o governo previa a antecipação do pagamento de parte das receitas com o excedente em óleo, num total de 13 bilhões de reais.

Deste total, 2 bilhões de reais seriam desembolsados em 2015, 3 bilhões de reais em 2016, 4 bilhões de reais em 2017 e 4 bilhões de reais em 2018. Além disso, a Petrobras pagaria, ainda em 2014, 2 bilhões de reais a título de bônus de assinatura.

(Por Marta Nogueira)

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2025 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.