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Por Rodrigo Viga Gaier
RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) está reivindicando mais recursos ao governo federal para 2026 diante da perspectiva de cortes no orçamento da autarquia, o que pode prejudicar funções como fiscalização das empresas de planos de saúde, afirmou a diretora Lenise Secchin, nesta quarta-feira.
Segundo ela, que é diretora de normas e habilitação de produtos da ANS, a demanda para o ano que vem era R$165 milhões, mas o governo indicou no Projeto de Lei Orçamentária (Ploa 2025) R$112 milhões.
"(Com esse valor) se tornará inviável fazer os projetos que a gente gostaria de fazer para atender a sociedade", disse Secchin a jornalistas em evento na FGV.
O orçamento menor pode afetar investimentos em tecnologia para melhorar os serviços da agência como a fiscalização das operadoras de planos de saúde e ressarcimentos ao SUS. "Sem tecnologia, o serviço é feito de maneira arcaica, à mão", acrescentou.
O montante previsto para agência em 2026 é menor que o prometido para 2025, que foi de quase R$130 milhões. "Estamos num momento orçamentário bastante difícil e com algumas dificuldades, mas já estamos trabalhando com o governo e apresentando alternativas", disse Secchin.
Ao longo do ano, os recursos da ANS foram contingenciados mas vem sendo liberados "homeopaticamente", afirmou.