Investing.com - Um dia após a Fitch rebaixar a Embraer, a Moody's fez movimento semelhante e cortou a nota de crédito da companhia brasileira para Ba2, de Ba1.
A empresa seguiu o tom da Fitch ao entender que o fim da joint venture com a Boeing, pois a parceria deveria levar a companhia a uma forte liquidez e dívidas praticamente zeradas. Sem o aporte da americana, a empresa deverá enfrentar mais dificuldade para manter sua liquidez.
A nota também reflete as revisões para o ambiente da aviação internacional, abalada pelas restrições impostas pelos países para combate ao novo coronavírus.
A Moody's reduziu o outlook para 'negativo', pois o impacto do Covid-19 ainda é incerto, já que a demanda por novas aeronaves deverá ser bastante afetada e a Embraer deverá queimar caixa durante 2020.
Novo rebaixamento poderá ocorrer se a crise provocada pelo coronavírus agravar e a demanda e os pedidos de novas aeronaves forem reduzidos, assim como se a posição de liquidez da Embraer for reduzida.
A EMBR3 subiu 8% no pregão de hoje para R$ 8,82.