Investing.com - Na reta final da parte da manhã desta quinta-feira na bolsa paulista, as ações da Gol (SA:GOLL4) operam com alta de 0,95% a R$ 26,65, enquanto as da Azul (SA:AZUL4) recuam 0,95% a R$ 36,35. Na noite de ontem, as duas companhias reportaram que tiveram um crescimento da taxa média de ocupação em voos em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de 2018.
No caso da Gol o avanço foi de 2,9 pontos percentuais em fevereiro ante igual mês do ano passado. A demanda por passagens no mês passado foi 8,4 por cento maior do que um ano antes, enquanto a oferta de assentos subiu 4,5 por cento. Com isso, a taxa de ocupação atingiu 81,1 por cento ante 78,2 por cento em fevereiro de 2018.
Nos voos domésticos, a demanda cresceu 6,9 por cento, enquanto a oferta subiu 1,3 por cento, fazendo o nível de ocupação dos voos da Gol subir 4,3 pontos, para 82,4 por cento. Já nas operações internacionais, o tráfego de passageiros cresceu 17,8 por cento ano a ano, menos do que a oferta, que subiu 23,8 por cento. Isso fez a taxa de ocupação diminuir 3,8 pontos percentuais, para 74,4 por cento.
Já a Azul informou que a taxa média de ocupação em voos da companhia cresceu em fevereiro, na comparação anual, uma vez que a demanda por passagens cresceu mais do que a oferta. Segundo a companhia, a demanda por passagens no mês passado foi 18,4 por cento maior do que um ano antes, enquanto a oferta de assentos subiu 16,9 por cento. Com isso, a taxa de ocupação subiu 1 ponto percentual, para 81,1 por cento.
Nos voos domésticos, a demanda cresceu 24,4 por cento, enquanto a oferta subiu 20,1 por cento, fazendo o nível de ocupação dos voos da Azul subir 2,9 pontos, para 82,1 por cento. Já nas operações internacionais, o tráfego de passageiros cresceu 1,3 por cento ano a ano, menos do que a oferta, que subiu 7,4 por cento. Isso fez a taxa de ocupação diminuir 4,7 pontos percentuais.
Em relatório enviado a clientes nesta quinta-feira, o Itaú BBA avalia que os dados operacionais divulgados pela Azul foram sólidos. A equipe de analistas destaca que a demanda segue forte no Brasil, com a retração de 4,7 pontos percentuais na taxa de ocupação internacional não afetando o valor consolidado.
O banco explica que os passageiros internacionais tendem a reservar voos com mais antecedência do que os passageiros domésticos, o que faz com que a queda no segmento não seja preocupante, se recuperando com um cenário cambial mais favorável.