Investing.com – os futuros de petróleo Brent alcançaram uma alta de um mês hoje, em meio a especulações de que cortes de produção por parte das principais companhias petrolíferas e de perfuração nos EUA vão aliviar o excesso de oferta no abastecimento mundial.
Na ICE Futures Exchange, em Londres, o petróleo Brent com vencimento em março subiu US$ 2,42, ou 4,23%, atingindo uma alta da sessão de US$ 57,17 por barril, o nível mais alto desde 02 de janeiro, antes de ser negociado em US$ 55,84 durante as negociações norte-americanas da manhã, subindo US$ 1,08, ou 1,98%.
Um dia antes, os preços do Brent negociados em Londres subiram US$ 1,76, ou 3,32%, para US$ 54,75.
Os preços do Brent aumentaram quase 12% desde sexta-feira passada. Os futuros subiram aproximadamente 17% desde que atingiu a recente baixa de US$ 46,40 em 13 de janeiro.
Em outros lugares, na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o petróleo bruto com vencimento em março saltou US$ 1,07, ou 2,16% para US$ 50,64 por barril, após subir em até 3,8%, ou US$ 1,96, tocando uma alta diária de US$ 51,53, o nível mais alto desde 15 de janeiro.
Na segunda-feira, os contratos futuros de petróleo negociados em Nova York caíram US$ 1,33, ou 2,76%, para US$ 49,57.
Os futuros de petróleo West Texas Intermediate ganharam quase 11% nas últimas duas sessões, em meio a indicações de que os produtores norte-americanos estão reduzindo novas produções em resposta aos preços baixos.
Na sexta-feira, o grupo de pesquisa industrial, Baker Hughes, disse que o número de sondas de perfuração de petróleo nos EUA caiu aproximadamente 94, ou 7%, na semana passada, para 1,223, o nível mais baixo desde outubro de 2013.
O número de plataformas de petróleo diminuiu em 13 das 16 últimas semanas desde que atingiu uma alta histórica de 1.609 no meio de outubro.
Na terça-feira, gigante petrolífera (NYSE:BP) anunciou que vai cortar as despesas de capital em 13%, para US$ 20 bilhões em 2015, após uma decisão semelhante pela Chevron na semana passada.
Cortes nas despesas de capital por grandes companhias petrolíferas, combinados com uma forte redução na contagem de sondas norte-americanas, estão ajudando a apoiar os preços, em meio a esperanças de que isso diminuirá um excesso na oferta mundial.
Os preços do petróleo Brent negociados em Londres caíram quase 60% desde junho, quando se recuperaram e ficaram perto de US$ 116, ao passo que os futuros WTI caíram quase 58%, de um pico recente de US$ 107,50 em junho, uma vez que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo resistiram aos apelos para reduzir a produção, ao passo que os EUA continuam produzindo em um ritmo mais rápido em mais de três décadas, criando um excesso de oferta mundial.