👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Ibovespa avança acima de 51 mil pontos, guiado por exterior e alta do petróleo

Publicado 08.06.2016, 17:51
Atualizado 08.06.2016, 18:00
Ibovespa avança acima de 51 mil pontos, guiado por exterior e alta do petróleo
US500
-
USD/BRL
-
CL
-
IBOV
-
CPLE6
-
CSNA3
-
USIM5
-
ITUB
-
BBD
-
COGN3
-

Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - A Bovespa fechou em alta nesta quarta-feira, com o seu principal índice acima de 51 mil pontos pela primeira vez em quase um mês, amparado no quadro externo favorável, particularmente a alta dos preços do petróleo, e na falta de novos ruídos no cenário político local.

O Ibovespa subiu 2,26 por cento, a 51.629 pontos. O volume financeiro somou 7 bilhões de reais.

No mercado, há a visão de que os ativos de risco no mundo seguem bem amparados pela avaliação de que há um ambiente de crescimento global fraco, mas sem risco elevado de recessão.

Ao mesmo tempo, corroboram esse apetite o tom cauteloso do banco central dos Estados Unidos quanto ao aumento dos juros e manutenção de oferta de liquidez pelas demais autoridades monetárias das principais economias do globo.

Dados sobre o comércio exterior chinês estiveram sob os holofotes, apoiando os preços de commodities, enquanto o petróleo ainda encontrou suporte em números sobre estoques nos EUA e interrupções de produção na Nigéria.

Wall Street fechou com o S&P 500 em alta e o Dow Jones acima de 18 mil pontos pela primeira vez desde abril.

No Brasil, ajudou a trégua nos ruídos políticos que vêm preocupando investidores por eventuais riscos à aprovação de medidas vistas como essenciais à economia do país, assim como repercutiu bem a aprovação do economista Ilan Goldfajn para comandar o Banco Central.

DESTAQUES

- PETROBRAS fechou com as preferenciais em alta de 8,93 por cento, beneficiadas pelo avanço dos preços do petróleo, além de dados de produção da companhia considerados fortes. O movimento foi ajudado também pelo anúncio de início do processo para venda de terminais de regaseificação no Rio de Janeiro e no Ceará, juntamente com as térmicas geradoras de energia associadas a eles.

- CSN (SA:CSNA3) saltou 16,45 por cento e USIMINAS (SA:USIM5) disparou 11,70 por cento, apesar de perspectivas mais fracas para a indústria de aço no país. As ações têm beta elevado o que ajuda a explicar a oscilação mais forte em relação ao Ibovespa. Em evento com companhias no setor, o presidente da ArcelorMittal Brasil e conselheiro do IABr, Benjamin Baptista, disse que o setor está planejando fazer um pedido de investigação antidumping sobre aços planos laminados a quente e a frio produzidos na China.

- VALE encerrou com as preferenciais em alta de 1,23 por cento, na esteira do viés positivo na bolsa, apesar da leve queda nos preços do minério de ferro à vista na China.

- COPEL (SA:CPLE6) avançou 6,47 por cento, capitaneando os ganhos das elétricas no Ibovespa, com o índice do setor na bolsa avançando 2,48 por cento. O segmento foi ajudado por relatório do Itaú (SA:ITUB4) BBA citando efeito positivo no setor como um todo de potencial revisão para cima das tarifas de usinas que renovaram concessão.

- BRADESCO subiu 3,14 por cento, em sessão positiva para os bancos e após o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovar, por unanimidade, a compra do HSBC Brasil pelo Bradesco (SA:BBDC4), mediante condições acordadas incluindo restrição para o Bradesco comprar outras instituições financeiras no país nos próximos 30 meses.

- KROTON (SA:KROT3) EDUCACIONAL avançou 3,89 por cento, para a máxima de fechamento desde janeiro de 2015, conforme o papel segue reagindo a expectativas ligadas a uma eventual fusão com ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES, que também foi "sondada" pela SER EDUCACIONAL.

- SUZANO PAPEL E CELULOSE caiu 5,49 por cento, em sessão negativa para o setor de papel e celulose, bem como empresas que tendem a se beneficiar da depreciação da taxa de câmbio do país, conforme o dólar recuou mais de 2 por cento frente ao real.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.