WASHINGTON (Reuters) - Um esforço de sete anos de republicanos dos Estados Unidos para revogar e substituir o Obamacare enfrentará um grande teste nesta semana no Senado, onde os parlamentares decidirão se seguem adiante e votam um projeto de lei cujos detalhes e perspectivas não estão claros.
O Senado pode decidir já na terça-feira se irá começar a debater o projeto de lei de reforma da saúde, mas durante o final de semana não ficou claro que versão do projeto os senadores submeterão a uma votação.
O presidente Donald Trump, que na semana passada deu a entender inicialmente que concordava em deixar o Obamacare caducar, exortou os senadores republicanos a entrarem em acordo.
Os republicanos veem a lei de saúde de 2010 do ex-presidente Barack Obama, conhecida como Obamacare, como uma intromissão governamental no mercado dos planos de saúde, e estão sendo pressionados para cumprir promessas de campanha de desmantelá-lo.
Mas o partido está dividido entre moderados, que temem que o projeto de lei do Senado deixe milhões de norte-americanos de baixa renda sem cobertura, e conservadores, que querem ver cortes ainda maiores no Obamacare.
Em maio, a Câmara dos Deputados aprovou sua versão do projeto de lei de reforma da saúde. Os republicanos do Senado estudaram duas versões, mas não conseguiram chegar a um consenso depois que estimativas mostraram que elas poderiam deixar até 22 milhões de pessoas sem cobertura. Um plano para revogar o Obamacare sem substituí-lo também fracassou.
(Por Amanda Becker)