Por Scott Bransford
YOUNTVILLE, EUA (Reuters) - Um ex-militar dos Estados Unidos abriu fogo em um centro de veteranos de guerra onde ele passava por tratamento de um estresse pós-traumático, mantendo três funcionárias reféns em um impasse que terminou quando policiais o encontraram morto, assim como as três reféns.
"Essa é uma notícia trágica, uma que realmente esperávamos não ter que vir a público anunciar", disse o porta-voz da patrulha de rodovias da Califórnia Chris Childs a jornalistas do lado de fora da sede do centro, em Yountville, cidade pitoresca localizada no coração da região vinícola de Napa Valley, a cerca de 100 quilômetros ao norte de San Francisco.
Apesar dos repetidos esforços dos negociadores da polícia de se comunicar com o suspeito ao longo do dia, autoridades disseram que eles fracassaram em fazer contato com o atirador depois que ele trocou tiros com o vice-chefe da polícia.
"Damos a ele (vice-chefe da polícia) o crédito por salvar as vidas de outros na região, ao eliminar a capacidade do suspeito de sair e encontrar outras vítimas", disse Childs.
Posteriormente, autoridades identificaram o atirador como Albert Wong, de 36 anos, um ex-paciente do Pathway Home, um programa sediado no centro voltado a veteranos de guerra que sofrem de estresse pós-traumático depois de passagens pelo Iraque e pelo Afeganistão.
O jornal San Francisco Chronicle, citando fontes não identificadas, disse que Wong, que morava em Sacramento, foi requisitado a deixar o programa há duas semanas.
As três reféns trabalhavam para o programa. Elas foram identificadas como a diretora-executiva do Pathway Home, Christine Loeber, de 48 anos; a diretora clínica do programa, a terapeuta Jen Golick, 42, e Jennifer Gonzales, 29, uma psicóloga do sistema de Saúde do Departamento para Assuntos de Veteranos de San Francisco.