👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Bancadas de SP e MG se articulam para aliviar reajustes de energia

Publicado 13.05.2022, 06:00
© Reuters.  Bancadas de SP e MG se articulam para aliviar reajustes de energia
ENEI
-
CMIG4
-
ELET3
-
ELPL3
-

A proximidade do cronograma de reajustes de energia elétrica das distribuidoras que atendem os dois maiores colégios eleitorais do País - Cemig (SA:CMIG4) (Minas Gerais) e Enel (BIT:ENEI) Distribuição (antiga Eletropaulo (SA:ELPL3)), de São Paulo - já pressiona o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, a buscar alternativas para travar a alta na conta de luz.

Governo e aliados trabalham para encontrar uma solução para diminuir o impacto dos reajustes a tempo da decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A análise do reajuste da Cemig está prevista para o próximo dia 24 de maio, com entrada em vigor no dia 28. Já a decisão sobre as tarifas da Enel de São Paulo deve ser tomada em 28 de junho, para entrar em vigor no dia 4 de julho - pouco mais de um mês antes do início oficial da campanha eleitoral, em 16 de agosto.

Por trás desse movimento, está a articulação dos parlamentares para votar um projeto de decreto legislativo que suspende os reajustes de energia no Ceará, Bahia e Rio Grande do Norte, e que pode ter efeito geral em outros Estados. O projeto tramita em regime de urgência, o que significa que pode entrar na pauta de votação da Câmara. A estratégia política dos parlamentares, que conta com apoio do presidente da Casa, Arthur Lira (Progressistas-AL), foi aumentar a pressão contra a Aneel para forçar a abertura de negociações e impedir novos reajustes elevados, como os que já ocorreram.

Nos últimos dois anos, os clientes residenciais atendidos pela Cemig não tiveram aumentos na conta de luz. A articulação para isso foi costurada com a diretoria da Aneel por parlamentares, incluindo o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cuja base eleitoral se concentra no Estado. Assim como em 2020, Pacheco pediu à Aneel no ano passado que considerasse créditos tributários de PIS/Cofins pagos a mais pelos consumidores para mitigar os efeitos dos reajustes.

A medida vem sendo aplicada em processos tarifários de distribuidoras de diversos Estados. De acordo com o superintendente de Gestão Tarifária da Aneel, Davi Antunes Lima, cerca de R$ 12 bilhões já foram utilizados para reduzir os efeitos dos reajustes, mas ainda há cerca de R$ 48 bilhões que podem ser usados no futuro.

Os reajustes das distribuidoras são feitos anualmente pela Aneel, mas em datas diferentes devido aos "aniversários" dos contratos. Segundo a agência, as tarifas para os consumidores residenciais subiram, em média, 17,92% neste ano, mas nem todas as empresas passaram pelo processo. O mais alto foi para os atendidos pela Enel Ceará (24,23%). São Paulo tem várias distribuidoras, mas a Enel é a que atende a maior número de consumidores, inclusive na capital e nas cidades da região metropolitana.

O governo estuda medidas para aliviar os reajustes. A principal delas é a Eletrobras (SA:ELET3) antecipar um volume maior de recursos que seriam pagos ao longo de 25 anos para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo que financia uma série de políticas setoriais, no processo de privatização para baixar a tarifa.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.