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Lucro ajustado do BB sobe 4,5% no 3° tri com alta na carteira, mas nova provisão para Americanas

Publicado 08.11.2023, 18:42
Atualizado 08.11.2023, 20:51
© Reuters. Logo do Banco do Brasil visto em agência em São Paulo, Brasil
09/08/2018. REUTERS/Paulo Whitaker
BBAS3
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Por Andre Romani

SÃO PAULO (Reuters) - O Banco do Brasil (BVMF:BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de 8,79 bilhões de reais no terceiro trimestre, avanço de 4,5% ante o mesmo período do ano anterior, com elevação da carteira de crédito, mas impacto negativo de provisão adicional ao caso Americanas (BVMF:AMER3), informou o banco de controle estatal nesta quarta-feira.

Analistas, em média, esperavam lucro de 8,98 bilhões de reais, com base em dados da LSEG.

O lucro líquido foi de 8,4 bilhões de reais, alta de 3,1% na base anual.

O BB registrou retorno sobre o patrimônio líquido, um indicador de rentabilidade, de 21,3% no trimestre, queda de 0,6 ponto percentual contra um ano antes.

Em relatório de resultados, o banco destacou, pelo lado positivo, um "bom desempenho comercial", crescimento das carteiras de crédito e da tesouraria, avanço das receitas de serviços e o que caracterizou como um "controle das despesas administrativas", citando a alta de 1,5% na base trimestral.

Do lado negativo, o banco mencionou a elevação das despesas com provisões, atribuída ao aumento no nível de risco de crédito para o caso Americanas.

O banco, que agora cobre totalmente sua exposição à varejista, contra 70% anteriormente, manteve o padrão de não citar nominalmente a companhia. No relatório, o BB se referiu apenas a uma "empresa do segmento 'large corporate' que entrou com pedido de recuperação judicial em janeiro de 2023".

O BB já havia elevado o nível de provisionamento para o caso Americanas no segundo trimestre de 50% para 70%.

O banco teve provisão para créditos de liquidação duvidosa ampliada de 7,5 bilhões de reais no terceiro trimestre, avanço de 4,7% na comparação trimestral e salto de 66,4% contra igual período de 2022. O caso Americanas teve impacto de 507,4 milhões de reais nas provisões do trimestre, segundo o BB.

A taxa de inadimplência acima de 90 dias da instituição atingiu 2,8% no período, de 2,7% ao final do segundo trimestre deste ano e 2,3% no trimestre encerrado em setembro de 2022.

O BB afirmou que a elevação da inadimplência frente ao trimestre imediatamente anterior deve-se, principalmente, ao efeito trazido por parte dos créditos realizados com a Americanas. Sem esse efeito, o índice estaria em 2,6% em setembro, de acordo com o banco.

O resultado do BB foi beneficiado por uma carteira de crédito ampliada de 1,07 trilhão de reais no final do trimestre, um crescimento de 10% frente a igual período do ano passado.

O BB registrou ainda margem financeira líquida de 16,2 bilhões de reais, alta de 7,5% na base anual, enquanto a receita de prestação de serviços subiu 1,7%, para 8,7 bilhões de reais.

Do outro lado, as despesas administrativas foram de 9,2 bilhões de reais, aumento de 9,2% ano a ano.

© Reuters. Logo do Banco do Brasil visto em agência em São Paulo, Brasil
09/08/2018. REUTERS/Paulo Whitaker

O resultado do BB vem após os números de Santander Brasil (BVMF:SANB11) e de Itaú Unibanco (BVMF:ITUB4), e um dia antes do Bradesco (BVMF:BBDC4) divulgar balanço trimestral.

Em fato relevante separado, o banco de controle estatal anunciou mais de 2 bilhões de reais em proventos aos acionistas.

O BB também reiterou nesta quarta-feira suas projeções financeiras para o ano.

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