WASHINGTON (Reuters) - A Boeing reconheceu nesta quinta-feira que não obterá este ano a aprovação da Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) para retomar os voos do 737 MAX após o presidente-executivo da companhia se encontrar com autoridades em Washington.
O presidente-executivo da Boeing, Dennis Muilenburg, se reuniu com o chefe da FAA, Steve Dickson, e a empresa afirmou em comunicado que "trabalhará com a FAA para apoiar seus requisitos e seu cronograma, enquanto trabalhamos para o MAX retornar ao serviço em 2020 com segurança".
Mais cedo, a FAA disse ao Congresso que Dickson estava "preocupado com o fato de a Boeing continuar com um cronograma de retorno ao serviço que não é realista". A Boeing disse em novembro que esperava que a FAA retirasse a suspensão do avião em meados de dezembro.
(Por David Shepardson)