Calendário Econômico: Inflação no Brasil, EUA dá tom em semana de balanços na B3
Investing.com - O Bank of America (NYSE:BAC) adotou uma postura cíclica em relação às ações americanas de embalagens e produtos florestais, rebaixando grandes empresas para Neutro, mas acrescentou que esses nomes oferecem "alavancagem" se a economia se fortalecer.
A corretora rebaixou Ball Corp (NYSE:BALL), Greif (NYSE:GEF), O-I Glass e Silgan Holdings (NYSE:SLGN) depois que as ações se aproximaram de seus objetivos de preço e à medida que vê o impulso dos lucros desacelerando até 2026.
"Ball e OI parecem expostas, em nossa visão, a tendências fracas de álcool e desestocagem", disse a nota, acrescentando que a Greif enfrenta diluição com a venda de ativos de papelão ondulado e que o caso de investimento da Silgan agora é amplamente compreendido.
No entanto, o Bank of America reiterou as classificações de Compra para Avery Dennison, Graphic Packaging (NYSE:GPK), Sealed Air (NYSE:SEE) e Sonoco, argumentando que o quarteto apresenta preços baixos em relação às expectativas deprimidas de crescimento e poderia se beneficiar de uma retomada na atividade.
Os analistas veem "potencial de alta assimétrico" se as previsões se tornarem mais positivas, especialmente com a Avery aproveitando um melhor sentimento em vestuário e RFID, e a Sealed Air e Sonoco superando obstáculos autoinfligidos.
Para o setor, a corretora espera que o EBITDA do segundo trimestre aumente 6% em relação ao ano anterior, mas prevê queda de 14% no lucro por ação, já que custos de juros mais altos e preços mais fracos pressionam o segmento de papel e floresta, onde projeta uma queda de 36% no LPA.
Prevê-se que os negócios de Packaging (NYSE:PKG) mostrem um crescimento de 8% no LPA e ganhos de volume de aproximadamente 1%.
Os estrategistas do Bank of America esperam que a economia dos EUA "progrida à medida que acordos comerciais sejam concluídos", com taxas de juros e inflação permanecendo elevadas e o dólar estável ou mais forte.
Nesse contexto, a corretora está se afastando de nomes defensivos de embalagens e se aproximando de ações com alavancagem operacional, afirmando que a defensividade e "comparações fáceis" provavelmente não impulsionarão o desempenho se as condições melhorarem.
As ações de embalagens caíram 4% em termos absolutos e 10% em relação ao mercado este ano até 7 de julho, disse a nota, com os nomes de papel e floresta ficando para trás em 18%.
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