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Investing.com — Analistas da BofA (NYSE:BAC) Securities elevaram a classificação da Schaeffler AG (ETR:SHA_p) (ETR:SHA0) para "compra", de "underperform", aumentando o preço-alvo para €5,50 de €4.
As ações da empresa alemã subiram 7,3% às 10:18 (horário de Brasília).
Isso ocorre enquanto a corretora antecipa metas otimistas de médio prazo para a empresa, que serão anunciadas em seu Capital Markets Day (CMD) em 16 de setembro.
Os analistas da BofA Securities esperam que a Schaeffler praticamente dobre seu EBIT ajustado do grupo entre 2025 e 2028.
Além disso, projeta-se que o fluxo de caixa livre aumente para aproximadamente €800 milhões por ano até 2028, com o lucro por ação esperado para atingir pelo menos €1, especificamente €1,15 em 2028, e dividendos por ação de €0,5 ou mais até o mesmo ano.
A nota destaca a integração completa da Vitesco Technologies nas estimativas da Schaeffler, o que deve resultar em receitas mais altas, inicialmente com EBIT menor em 2025 e 2026, seguido por EBIT mais alto em 2027.
Esta integração transforma a Schaeffler, com o negócio de E-Mobility emergindo como um importante impulsionador de crescimento, posicionando a empresa como líder em sistemas de propulsão elétrica.
Embora este segmento possa inicialmente impactar os lucros, a BofA Securities espera que ele mais que compense o declínio no negócio tradicional de powertrain a longo prazo.
Os analistas da BofA Securities também enfatizam o modelo de negócios diversificado da Schaeffler, denominado "conceito de Três Hedges", que é visto como uma fonte de estabilidade e crescimento de lucros.
O primeiro hedge envolve o equilíbrio entre tecnologias de motores de combustão interna (ICE) e veículos elétricos (EV).
O negócio de powertrain da Schaeffler, que atualmente representa cerca de 40% das receitas do grupo, está em declínio estrutural, mas mantém uma margem EBIT superior a 10%, servindo como um contribuinte consistente de caixa e lucros.
Em contraste, o negócio de E-Mobility é o motor de crescimento, com uma taxa composta de crescimento anual de vendas projetada acima de 10% de 2024 a 2028.
O segundo hedge é a diversificação entre fornecimento para fabricantes de equipamentos originais (OEM) automotivos e serviços de reparo.
O negócio "Vehicle Lifetime Solutions" da Schaeffler, que fornece kits de reparo para veículos e powertrain, possui uma margem EBIT aproximada de 15%.
Este negócio estável contribui atualmente com cerca de 13% das receitas do grupo e aproximadamente 50% do EBIT ajustado do grupo, com o aumento da idade do parque de veículos indicando crescente demanda por reparos.
O terceiro hedge está no equilíbrio entre os setores industrial e automotivo. O segmento Industrial, com aproximadamente 7% de margem EBIT, representa 30% das vendas e cerca de 50% do EBIT do grupo em 2025.
Este segmento apresenta potencial de crescimento promissor, particularmente em áreas como defesa e robótica humanoide, que os analistas da BofA Securities analisaram em detalhes.
O consenso de EBIT ajustado da BofA Securities agora está alinhado com o da Schaeffler para 2025 e 2026, enquanto o supera para 2027 e 2028, refletindo a antecipação de metas robustas de médio prazo.
A abordagem de avaliação mudou de uma avaliação de preço-lucro alvo para uma metodologia de soma das partes para melhor considerar o conceito de "Três Hedges".
A corretora considera o ano de transição de 2025 como uma oportunidade de compra, com a elevação apoiada pela análise de fluxo de caixa descontado.
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