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Bolsa fecha em alta de 2,13%, a 117.517,57 pontos, com foco no Congresso

Publicado 01.02.2021, 15:54
Atualizado 01.02.2021, 19:10
© Reuters.  Bolsa fecha em alta de 2,13%, a 117.517,57 pontos, com foco no Congresso
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O Ibovespa iniciou fevereiro recuperando o nível de 117 mil pontos, beneficiado pelo começo de mês positivo no exterior, pela expectativa de vitória do governo na eleição para as presidências da Câmara e do Senado e por alívio quanto à greve de caminhoneiros convocada para esta segunda-feira, muito distante de repetir o efeito de maio de 2018. Outro fantasma, o "short squeeze" observado na semana passada, embora ainda visível hoje nos preços da prata, ficou em segundo plano nesta virada de mês. Assim, o índice da B3 fechou o dia em alta de 2,13%, a 117.517,57 pontos, tendo saído de mínima na abertura a 115.093,16 para chegar na máxima aos 117.861,51, com giro financeiro a R$ 34,3 bilhões nesta segunda-feira. No ano, o Ibovespa limita as perdas a 1,26%.

O índice passou a renovar máximas firmando-se acima dos 117 mil pontos a partir das 16h10, chegando ao topo do dia às 16h55, com Nova York não distante dos picos da sessão. A proximidade do início dos balanços do quarto trimestre deu impulso às ações de bancos, como Santander (SA:SANB11) (+3,92%) e Itaú (SA:ITUB4) (PN +2,65%), que divulga resultados após o fechamento. Destaque também para ganhos acima de 3% em Vale ON (SA:VALE3) (+3,77%, na máxima do dia no fechamento) e para Petrobras PN (SA:PETR4) (+3,15%). Siderurgia teve dia de recuperação, em especial CSN (SA:CSNA3), em alta de 4,24%. Na ponta do Ibovespa, Eneva (SA:ENEV3) subiu 13,51%, à frente de Eletrobras PNB (SA:ELET6) (+8,98%) e de Eletrobras ON (SA:ELET3) (+7,46%). No lado oposto, Via Varejo (SA:VVAR3) cedeu 2,11%, Magazine Luiza (SA:MGLU3), 1,35%, e Natura (SA:NTCO3), 1,22%.

O encaminhamento de novos comandos para Câmara e Senado nesta segunda metade de governo Bolsonaro pode contribuir para a redução de ruídos políticos e mesmo para uma progressão mais suave da pauta legislativa, avalia o mercado.

Na Câmara, "ambos os candidatos são reformistas, mas a vitória de um candidato pró-governo facilitaria o diálogo", diz Camila Abdelmalack, economista-chefe da Veedha Investimentos. "Há um ganho de interlocução, mas existem problemas que precisam ser resolvidos dentro do próprio governo, como a definição de agenda - o que vinha sendo feito por iniciativa do Congresso, com Maia."

"Temos ainda uma agenda remanescente, a tributária e a administrativa, sobre a qual o governo não demonstrou compromisso", acrescenta a economista, que chama atenção também para as feridas que podem derivar da derrota política de Maia e do grupo em torno de Baleia Rossi, do MDB, após o racha no bloco que havia se articulado para uma candidatura independente do Planalto - agora, com potencial para dificultar a aprovação de matérias de maior peso, que exigem quórum e votação diferenciados, como as constitucionais.

No cenário externo, a atenção segue concentrada no pacote fiscal do governo Biden, originalmente marcado em US$ 1,9 trilhão, mas que tem dado sinais de que pode ser desidratado. "Caso isso venha a acontecer, a reação natural seria o 'flight to quality'. Além disso, há preocupação com uma segunda onda de Covid na China, país que controla muito a informação - fica difícil acompanhar o que, de fato, está ocorrendo" , diz Yuri Cavalcante, sócio-fundador da Aplix Investimentos, mencionando a correlação do mercado brasileiro, forte em commodities, com a economia chinesa, grande consumidora de matérias-primas.

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