As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quinta-feira, 13, após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) fazer um alerta de recessão que pesou em Wall Street e a divulgação de novos dados da balança comercial chinesa.
Na quarta, o Fed projetou que os EUA deverão enfrentar uma leve recessão no fim do ano, em ata de sua última reunião de política monetária, em função da recente turbulência que levou à quebra de dois bancos regionais americanos, o Silicon Valley Bank (SVB (OTC:SIVBQ)) e o Signature Bank.
Na esteira da ata do Fed, as bolsas de Nova York fecharam em baixa na quarta-feira, revertendo ganhos que vinham exibindo em reação a números de inflação ao consumidor (CPI) dos EUA.
Já as exportações da China tiveram expansão anual de 14,8% em março, contrariando expectativas de queda e ajudando a gerar um superávit comercial bem maior do que se previa. Para analistas do Barclays (LON:BARC), no entanto, o forte desempenho do setor exportador reduz as chances de que o PBoC, como é conhecido o banco central chinês, venha a cortar juros.
Na China continental, o índice Xangai Composto terminou o pregão desta quinta em baixa de 0,27%, a 3.318,36 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,91%, a 2.127,69 pontos. O tom foi igualmente negativo em Taiwan, com perda de 0,80% do Taiex, a 15.804,76 pontos.
Em outras partes da região asiática, porém, houve ganhos. O Hang Seng subiu 0,17% em Hong Kong, a 20.344,48 pontos, numa recuperação que veio no fim dos negócios, enquanto o japonês Nikkei avançou 0,26% em Tóquio, a 28.156,97 pontos, e o sul-coreano Kospi garantiu alta de 0,43% em Seul, a 2.561,66 pontos.
Oceania
Na Oceania, a bolsa australiana ficou no vermelho, com queda de 0,27% do S&P/ASX 200 em Sydney, a 7.324,10 pontos.
*Com informações da Dow Jones Newswires