As bolsas da Europa fecharam em queda nesta segunda-feira, 31, em dia de liquidez mais contida devido ao fechamento do mercado britânico, por conta de feriado local. O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em queda de 0,63%, a 366,51 pontos, mas registrou alta de 2,86% em agosto. O resultado confirma o processo de recuperação das ações no continente, que tiveram ganhos em quatro dos últimos cinco meses.
A segunda-feira foi de poucos indicadores macroeconômicos na agenda. Investidores seguem repercutindo a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), anunciada na semana passada, de mudar a política para a inflação, em uma medida que deixará juros baixos por um longo tempo.
Nesta segunda-feira, o vice-presidente da autoridade Monetária, Richard Clarida, descartou o uso de controle da curva de juros.
O coronavírus também continua no radar das mesas de operações. A Universidade Johns Kopkins informou que o número de casos da doença ultrapassou a marca de 25 milhões em todo o mundo. Nesse cenário, a esperança da humanidade se volta para o desenvolvimento de uma vacina eficaz contra o vírus.
A Comissão Europeia anunciou contribuição de 400 milhões de euros ao programa da Organização Mundial da Saúde (OMS) que visa a acelerar os estudos.
Em meio a esses drivers, o balanço de riscos acabou pendendo para negativo no Velho Continente.
Na bolsa de Frankfurt, o DAX recuou 0,67%, a 12.945,38 pontos, enquanto, em Paris, o CAC 40 perdeu 1,11%, a 4.947,22 pontos.
O FTSE MIB, de Milão, cedeu 1,04%, a 19.633,69 pontos. Por lá, pesou a informação de que o Produto Interno Bruto (PIB) da Itália registrou contração histórica de 12,8% no segundo trimestre ante o primeiro. Na comparação anual, a queda foi de 17,7%.
Em Madri, o Ibex 35 caiu 2,29%, a 6.969,50 pontos.
Em Lisboa, o PSI 20 recuou 0,96%, a 4.301,08 pontos.