As bolsas da Europa fecharam sem direção única nesta quarta-feira, 9, em sessão marcada por balanços e pelos resultados das eleições de meio de mandato dos Estados Unidos, que demonstrou um governo mais dividido que o previsto.
Em Londres, o FTSE 100 caiu 0,14%, a 7.296,25 pontos, enquanto o CAC 50, em Paris, recuou 0,17%, a 6.430,57 pontos, e o FTSE MIB, de Milão, subiu 0,36%, a 23.780,07 pontos.
Já em Madri, o índice IBEX 35 subiu 0,66%, a 8.052,00 pontos e o índice DAX, em Frankfurt, caiu 0,16%, a 13.666,32 pontos.
Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 subiu 0,34%, a 5.790,16 pontos. As cotações são preliminares.
Os resultados das eleições de meio de mandato dos Estados Unidos mexeram com as bolsas de Nova York e, na esteira de Wall Street, as bolsas da Europa reagiram ao governo mais dividido, sem que a "onda vermelha" republicana se concretizasse. A eleição é crucial para definir o rumo dos projetos econômicos no país nos próximos dois anos.
Os investidores também mantiveram no radar as expectativas para o índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA de outubro, que sai na quinta-feira, 10.
Segundo analistas consultados pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), os ganhos anuais do CPI americano devem desacelerar, mas a nível ainda muito distante da meta de 2% do Federal Reserve (banco central americano, o Fed).
O Commerzbank informou nesta quarta que teve lucro líquido de 195 milhões de euros no terceiro trimestre deste ano, um resultado inferior aos 403 milhões de euros de igual período do ano passado. A receita total da empresa ficou em 1,89 bilhão de euros, um recuo de 5,9% na mesma comparação anual. As ações do banco recuaram mais de 6%.
Ainda, investidores seguem com os da inflação na China no radar, que subiu à taxa anual de 2,1% em outubro, menos que os 2,3% que era esperado por analistas. Já o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) caiu 1,3% em outubro ante igual mês do ano passado, ante crescimento de 0,9% em setembro, mostraram dados oficiais.