As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta segunda-feira, 22, em meio à avaliação de que os EUA eventualmente garantirão um acordo para elevar o teto de sua dívida, apesar de tensas negociações em Washington.
Liderando os ganhos na Ásia, o Hang Seng avançou 1,17% em Hong Kong, a 19.678,17 pontos, ajudado por ações de tecnologia, enquanto o japonês Nikkei subiu 0,90% em Tóquio, a 31.086,82 pontos, atingindo o maior patamar desde julho de 1990, o sul-coreano Kospi garantiu valorização de 0,76% em Seul, a 2.557,08 pontos, e o Taiex mostrou alta marginal de 0,04% em Taiwan, a 16.180,89 pontos.
Investidores aguardam uma reunião marcada para esta segunda entre o presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, sobre a questão do teto da dívida.
"Parece bastante provável que um acordo pleno seja alcançado antes do início de junho, mas o momento é difícil de prever", disse Stephen Innes, sócio-gerente da SPI Asset Management, sobre os esforços dos EUA para evitar um calote potencialmente desastroso em sua dívida.
No fim de semana, as conversas sobre o teto da dívida travaram, após a oposição republicana fazer novas exigências que a Casa Branca considerou "extremas".
Na China continental, o Xangai Composto subiu 0,39%, a 3.296,47 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto teve idêntica alta de 0,39%, a 2.038,96 pontos. Contribuíram para o tom positivo nos mercados chineses um avanço do yuan ante o dólar e a postura menos agressiva dos EUA e aliados em relação a Pequim na reunião do G7 concluída neste fim de semana, na cidade japonesa de Hiroshima.
Como se previa, o banco central chinês, conhecido como PBoC, deixou suas principais taxas de juros inalteradas.
Na Oceania, a bolsa australiana contrariou o apetite por risco visto na Ásia e ficou no vermelho. O S&P/ASX 200 caiu 0,22% em Sydney, a 7.263,30 pontos. Com informações da Dow Jones Newswires e da Associated Press