As bolsas de Nova York fecharam com ganhos modestos hoje, após terem oscilado entre altas e quedas ao longo da sessão, à medida que a retomada da escalada dos juros dos Treasuries se contrapôs às expectativas por relaxamento monetário do Federal Reserve (Fed) a partir de meados de 2024.
O Dow Jones fechou em alta de 0,10%, em 34.095,86 pontos, o S&P 500 teve ganho de 0,18%, a 4.365,98 pontos, e o Nasdaq subiu 0,30%, a 13.518,78 pontos.
Segundo Louis Navellier, da Gestora Navellier, investidores ainda estão se apoiando nos ganhos da última semana, que foi a com mais altas diárias dos índices este ano, e surfam nos sinais de esfriamento da economia dos EUA, junto da pausa de juros pelo Federal Reserve. Hoje, não houve divulgação de dados sobre a economia americana, e o discurso da diretora do Fed, Lisa Cook, teve pouca informação sobre política monetária, em um dia com poucos drivers.
Mais para o fim do dia, o dólar se fortaleceu no exterior e os rendimentos dos Treasuries tiveram alta, paralelamente ao enfraquecimento das bolsas, que chegaram a entrar no negativo.
Também hoje, o relatório sobre Práticas de Empréstimos Bancários (SLOOS, na sigla em inglês) do Federal Reserve mostrou que os bancos têm relatado padrões de crédito mais apertados e demanda menor por empréstimos comerciais e industriais. No S&P500, o setor financeiro caiu mais que os pares (-0,43%), embora menos que os setores imobiliário (-1,41%) e de energia (-1,19%). Os papéis do Goldman Sachs (NYSE:GS) recuaram 1,08%, assim como as ações do Wells Fargo (NYSE:WFC) (-0,60%) e do Morgan Stanley (NYSE:MS) (-0,42%).
Em destaque, os papéis da Tesla (NASDAQ:TSLA) fecharam o dia com perdas de 0,31%, depois de operar maior parte do dia em alta na esteira da notícia de que a empresa de veículos elétricos produzirá um modelo de 25 mil euros em sua fábrica na Alemanha. Enquanto isso, as ações da Berkshire Hathaway (NYSE:BRKa) caíram 1,37%, na esteira do balanço corporativo divulgado no fim de semana. Já as da WeWork permaneceram sem negociações hoje, em meio a rumores de que a empresa planeja acionar o capítulo 11 do Código de Falência dos EUA.