(Reuters) - O índice S&P 500 encerrou praticamente estável nesta terça-feira, sob o peso da queda nas ações da Walgreens Boots Alliance e com dados econômicos pouco contribuindo para aliviar as preocupações com o crescimento econômico, depois de na véspera Wall Street ter registrado um forte começo de trimestre.
O S&P 500 fechou esta terça-feira em torno da estabilidade, aos 2.867,24 pontos. O índice Dow Jones caiu 0,30 por cento, para 26.179,13 pontos. O Nasdaq ganhou 0,25 por cento, a 7.848,69 pontos.
As ações da Walgreens caíram 12,8 por cento, depois que a rede de drogarias cortou sua previsão de crescimento de lucro para 2019 e divulgou um resultado trimestral aquém das expectativas de analistas.
O índice S&P para consumo básico, que inclui a Walgreens, caiu 0,8 por cento. As ações da empresa rival de drogarias CVS Health cederam 3,8 por cento. Os papéis dos atacadistas de medicamentos AmerisourceBergen (NYSE:ABC), Cardinal Health e McKesson também fecharam em queda.
As ações da Walgreens exerceram a maior pressão negativa em todos os três principais índices de Wall Street. Mas CVS e as empresas atacadistas de remédios também figuraram entre as maiores pressões de baixa no S&P 500.
Já o Nasdaq subiu amparado pela valorização de 3,3 por cento do Facebook.
Da safra de dados econômicos, as encomendas de bens de capital excluindo defesa e aeronaves, medida observada de perto para os planos de gastos empresariais, recuaram 0,1 cento, pressionadas pela demanda fraca por maquinário, computadores e produtos eletrônicos.
Os dados vieram na esteira de uma pesquisa mostrando uma recuperação surpreendente na atividade manufatureira da China e números norte-americanos melhores do que o esperado, que levaram o S&P 500 ao pico em quase seis meses na segunda-feira.
"Ainda estamos vendo sinais mistos em termos de dados econômicos", disse Emily Roland, chefe de pesquisa de mercado de capitais da John Hancock Investments, em Boston.
Apesar de ter ficado sob pressão nesta terça-feira, o S&P 500 está apenas 2,2 por cento abaixo de sua máxima recorde registrada no fim de setembro, quando o Federal Reserve fez uma pausa nas taxas de juros e os investidores ficaram otimistas com a resolução da guerra comercial EUA-China.
(Por April Joyner; reportagem adicional de Sruthi Shankar em Bangalore e de Amy Caren Daniel)