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Bovespa sobe quase 4% após indicadores econômicos na China e nos EUA

Publicado 03.01.2017, 19:18
Atualizado 03.01.2017, 19:20
Bovespa sobe quase 4% após indicadores econômicos na China e nos EUA
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Por Gabriela Mello

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa paulista encerrou a terça-feira em alta de quase 4 por cento, reagindo a indicadores econômicos mais favoráveis no exterior, particularmente números sobre a atividade industrial na China e nos Estados Unidos.

O Ibovespa subiu 3,73 por cento, a 61.813 pontos, maior nível de fechamento desde 30 de novembro de 2016. O giro financeiro somou 7,45 bilhões de reais, superando em mais de três vezes o volume da véspera e ficando muito perto da média diária de 7,4 bilhões de reais do ano passado.

Pela manhã, as ações de empresas que negociam commodities foram destaque, impulsionadas pelo avanço dos preços do petróleo para máxima em 18 meses e pela divulgação de dados mostrando expansão maior que a esperada da atividade industrial chinesa.

No decorrer do dia, os Estados Unidos intensificaram o viés positivo da Bovespa com uma série de indicadores econômicos favoráveis.

"Não só na China como nos EUA os indicadores industriais vieram melhores, o que ajudou a Bovespa a se recuperar das perdas sofridas na véspera com a ausência de Wall Street", disse o economista-chefe Jason Vieira, da Infinity Asset Management.

No âmbito doméstico, a pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central reforçou expectativas de aceleração no corte da taxa básica de juro, dando impulso adicional às ações de consumo e construção. Economistas consultados pelo BC reduziram a projeção para Selic ao final de 2017 para 10,25 por cento, de 10,50 por cento anteriormente.

Entre outras notícias, investidores estrangeiros entraram com 14,325 bilhões de reais na bolsa brasileira em 2016, segundo dados da BM&FBovespa (SA:BVMF3) divulgado nesta terça-feira. Embora positivo, o saldo externo ficou 12,6 por cento abaixo dos 16,387 bilhões de reais aplicados observados em 2015.

DESTAQUES

- CYRELA fechou em alta de 8,46 por cento, liderando as altas do Ibovespa, em meio à expectativa de que novos cortes de juros ajudem as vendas de imóveis depois de um 2016 difícil para o setor de construção.

- PETROBRAS PN fechou com ganho de 5,73 por cento, e PETROBRAS ON avançou 6,35 por cento, na contramão dos preços do petróleo no exterior. O Brent chegou a atingir a máxima em 18 meses pela manhã, mas inverteu o sinal em meio a dúvidas sobre o cumprimento do acordo de corte na produção firmado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

- VALE PNA encerrou com valorização de 5,51 por cento, e VALE ON subiu 4,43 por cento, reagindo aos dados sobre a produção industrial da China que, de acordo com analistas, ofuscaram a queda dos preços do minério de ferro naquele país.

- ITAÚ UNIBANCO PN fechou em alta de 4,24 por cento, contribuindo para a firmeza do Ibovespa, dado o seu peso na composição do índice. Ainda no setor bancário, BRADESCO PN avançou também 4,24 por cento e Banco do Brasil (SA:BBAS3) ganhou 4,58 por cento.

- CEMIG (SA:CMIG4) PN se valorizou 2,2 por cento, e RENOVA ENERGIA, braço de investimentos em geração renovável da elétrica mineira e que não faz parte do Ibovespa, avançou 3,79 por cento, no segundo dia seguido de ganhos. A Reuters publicou na segunda-feira que a empresa negocia a venda de um parque eólico na Bahia. Após o fechamento do mercado, a Renova informou que não havia decisão formal sobre venda de ativos.

- HYPERMARCAS encerrou com alta de 2,79 por cento, apesar de anunciar o recolhimento de 119 lotes de medicamentos produzidos pela subsidiária Brainfarma entre janeiro e março de 2016.

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