O Bradesco (BVMF:BBDC4) arrecadou R$ 9,112 bilhões em receitas com serviços no terceiro trimestre deste ano, alta de 2,9% em relação ao total arrecadado no terceiro trimestre de 2022; na comparação com o segundo trimestre deste ano, cresceu 4,1%.
De acordo com o banco, o crescimento veio de linhas como as de cartão, administração de fundos e de consórcios. A maior linha, a de rendas de cartão, cresceu 2,2% em um ano, para R$ 3,677 bilhões, desempenho que o Bradesco atribui ao aumento do volume transacionado, que subiu 2% em um ano, para R$ 80 bilhões.
O Bradesco afirma que os cartões têm ganhado participação na base de clientes, em especial na alta renda, que ganhou 9 pontos porcentuais de participação na carteira do produto em 12 meses.
Em administração de fundos, a receita subiu 6,6%, para R$ 844 milhões. Em consórcios, teve alta de 23,3% em um ano, para R$ 588 milhões.
Em contas correntes, o Bradesco apurou R$ 1,726 bilhão em receitas, volume 9,5% inferior ao do mesmo período do ano passado, o que, segundo o banco, reflete a estratégia de adequar a oferta ao perfil do cliente. "Ainda há uma pressão em linhas importantes de receita, como a de contas correntes", disse o diretor de Relações com Investidores e Controladoria do Bradesco, Carlos Firetti, em podcast para comentar os resultados do banco.
Em subscrição e assessoria financeira, o banco teve receitas de R$ 526 milhões, volume 139,1% maior que o do terceiro trimestre de 2022. É nesta linha que são contabilizadas as comissões obtidas em operações no mercado de capitais.
Neste caso, segundo o Bradesco, o crescimento veio da assessoria a 89 operações no trimestre, com volume total de R$ 108 bilhões. A maior parte, ou R$ 86 bilhões, foi em operações de renda fixa.