São Paulo, 2 - A processadora norte-americana de frango Pilgrim's Pride, controlada pela brasileira JBS (BVMF:JBSS3), obteve lucro líquido de US$ 174,4 milhões, ou US$ 0,73 por ação, no primeiro trimestre de 2024, informou nesta quarta-feira (1º) a companhia, depois do fechamento do mercado. O resultado representa aumento expressivo ante igual período do ano passado, quando a companhia lucrou US$ 5,19 milhões, ou US$ 0,02 por ação.
Em termos ajustados, a companhia teve lucro de US$ 183 milhões, ou US$ 0,77 por ação, em comparação a US$ 19 milhões, ou US$ 0,08 por ação, um ano antes. A receita líquida aumentou 4,7%, para US$ 4,362 bilhões. A expectativa da FactSet era de lucro ajustado de US$ 0,69 por ação e receita de US$ 4,45 bilhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado aumentou 144,8%, para US$ 371,9 milhões. A margem Ebitda ajustado cresceu 4,9 pontos porcentuais, passando de 3,6% para 8,5%.
"Embora tenhamos enfrentado condições de mercado deprimidas e uma inflação ao consumidor persistente ao longo de 2023, vimos isso como uma oportunidade para aumentar nossa vantagem competitiva", disse em comunicado o CEO da Pilgrim's, Fabio Sandri. "Para isso, focamos na execução consistente de nossas estratégias, controlando o que podemos controlar e mantendo o investimento em nossas operações. Esses esforços fortaleceram ainda mais nossos negócios, acelerando nosso crescimento à medida que as condições de mercado evoluíram."
Nos Estados Unidos, as vendas líquidas aumentaram 6%, para US$ 2,58 bilhões. A Pilgrim's disse que os resultados nos EUA foram impulsionados pelo segmento de alimentos preparados tanto no varejo quanto nos serviços de alimentação.
A receita líquida no México cresceu 4,2%, para US$ 514,7 milhões. Esse desempenho refletiu uma melhora nos fundamentos de oferta e demanda no mercado de commodities, entre outros fatores, disse a Pilgrim's.
Na Europa e no Reino Unido, a receita líquida cresceu 2,3%, para US$ 1,268 bilhão. Segundo a companhia, a inflação ao consumidor e os custos trabalhistas na região continuaram representando um desafio no primeiro trimestre. (Com informações da Dow Jones Newswires).