“Um segundo trimestre aceitável”. A afirmação permeia relatório do BTG Pactual (SA:BPAC11) sobre o Santander (SANB11 (SA:SANB11)), no qual o analista Eduardo Rosman avalia o resultado do segundo trimestre do banco, divulgado nesta terça-feira (23).
Para Rosman, o “trimestre no geral foi saudável”, apesar da desaceleração em indicadores frente aos trimestres anteriores. “O crescimento mais rápido de PMEs (Pequenas e Médias Empresas) continua a dar suporte para a margem líquida de juros”, avalia o banco.
Adicionalmente, “a qualidade dos ativos parece estar sob controle e a relação entre custos e receita operacional postou seu melhor resultado histórico”.
Visão positiva no setor
Apesar das ações do Santander (SA:SANB11) não serem as preferidas do BTG (SA:BPAC11) no setor, o analista destaca “a visão positiva em relação às ações de bancos brasileiros nos próximos três a seis meses”.
A instituição lista recomendação neutra para as ações, com preço-alvo de R$ 52,00 – upside (potencial de valorização) de 11,4% conforme o último fechamento.
Por último, o BTG destaca que a divisão brasileira respondeu por 29% do lucro no primeiro semestre do Grupo Santander. Nos primeiros seis meses de 2018, o percentual foi de 26%.