Investing.com - Com o início de 2020, a Caixa Econômica Federal dá continuidade ao processo para abertura de capital de sua divisão de seguros. De acordo com a Coluna do Broad do Estadão, a companhia está próxima de acertar com bancos de investimentos para a assessoria da operação.
A publicação relata que as primeiras reuniões aconteceram ainda no ano passado, sendo que dois nomes já estariam certo no sindicato, sendo um deles é o da própria Caixa, que vai usar as ofertas da casa para deslanchar seu braço de investimento. O Morgan Stanley (NYSE:MS), que assessorou a companhia na escolha de parceiros, também deve ser parte do grupo.
O jornal informa que o banco deve entrar com pedido da oferta pública inicial de ações junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no início de fevereiro, com a precificação esperada para. A reportagem destaca que o prazo longo servirá para que a instituição tenha tempo suficiente para uma rodada de conversas profundas junto a investidores, no Brasil e no exterior.
A expectativa é que o próprio presidente da Caixa, Pedro Guimarães, escolhido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, participe das conversas. O objetivo inicial era que o IPO acontecesse no ano passado.
A coluna destaca ainda que essa operação está sendo tocada com máximo cuidado pela atual gestão da Caixa porque servirá de modelo para as demais que virão, com a divisão de cartões sendo a próxima da fila, com expectativa para acontecer em junho.
A operação, na avaliação da Caixa, deve dar um valor de R$ 50 bilhões e R$ 60 bilhões para a divisão de seguros. A fatia a ser vendida na bolsa pode ficar entre 20% e 25%.