Por Alan Baldwin
LONDRES (Reuters) - A quarta temporada de "F1: Dirigir para Viver", a série documental da Netflix (NASDAQ:NFLX) (SA:NFLX34) que turbina a Fórmula 1 para públicos novos e mais jovens, estreia nesta sexta-feira com a categoria ainda comprometida com o "casamento" com o serviço de streaming, apesar da controvérsia e das críticas.
Os 10 novos episódios oferecem uma visão dos bastidores da temporada de 2021, um dos campeonatos mais emocionantes e disputados do automobilismo.
"Acho que é uma ótima parceria", disse Greg Maffei, CEO da Liberty Media, proprietária da Fórmula 1 com sede nos Estados Unidos, a analistas em uma recente teleconferência.
"Tem sido uma vitória em todos os aspectos. Claramente, nosso esporte cresceu, não apenas nos EUA, mas em todo o mundo. É uma grande coisa para a Netflix também. Então espero que o casamento continue por muito tempo."
A audiência acumulada de televisão nos Estados Unidos aumentou 58% em 2021, na comparação anual, de acordo com os números da F1, com 400.000 torcedores fazendo do GP dos EUA em Austin, Texas, a corrida mais assistida da última temporada.
A parceria com a Netflix teve seus críticos, no entanto, com o confronto final do ano passado em Abu Dhabi provocando acusações de que a integridade do esporte havia sido sacrificada em nome do entretenimento.
O diretor de corrida Michael Masi, que posteriormente foi substituído, mudou os procedimentos do carro de segurança em um movimento tardio que permitiu a Max Verstappen, da Red Bull, vencer e evitar um oitavo título de Lewis Hamilton, da Mercedes.
Lando Norris, da McLaren, disse depois que sentiu que o ato foi feito "para a TV".
A temporada 2022 da Fórmula 1 começa no Barein em 20 de março.