Em uma iniciativa para remodelar seus negócios em torno de metais para a transição energética, particularmente o cobre, o CEO da Anglo American Plc (LON:AAL), Duncan Wanblad, expressou confiança de que a empresa não se tornará um alvo "inevitável" de aquisição após o planejado desmembramento de vários ativos. A reestruturação segue a bem-sucedida defesa da empresa contra uma oferta de aquisição de 49 bilhões de dólares pela BHP Group em maio.
Wanblad, em um discurso virtual para uma conferência de mineração em Joanesburgo, enfatizou o futuro da empresa como uma "companhia viável e independente no mercado", apesar da visão de alguns analistas de que seu foco em cobre possa atrair mais interesse de aquisição. Ele afirmou sua indiferença a potenciais ações corporativas de terceiros, concentrando-se em vez disso na execução da estratégia da empresa para criar valor para todos os stakeholders.
O negócio da Anglo American será composto por 60% de cobre após o desinvestimento da De Beers, sua unidade de diamantes, ativos de carvão siderúrgico na Austrália, minas de níquel no Brasil e Anglo American Platinum (Amplats) na África do Sul. A empresa manterá seus ativos de cobre no Chile, minas de minério de ferro na África do Sul e no Brasil, e o projeto de fertilizantes Woodsmith no Reino Unido.
Wanblad também mencionou a possibilidade de oferecer outro lote de ações da Amplats após uma participação de 5,3% ter sido vendida a investidores institucionais no mês passado. Ele indicou que qualquer oferta adicional de ações dependeria das condições de mercado no momento, com o processo de desinvestimento da empresa previsto para ser concluído até o primeiro semestre de 2025.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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