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Cetip espera por cartórios e BC para emplacar no setor imobiliário

Publicado 08.12.2014, 18:17
Atualizado 08.12.2014, 18:20
Cetip espera por cartórios e BC para emplacar no setor imobiliário
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SÃO PAULO (Reuters) - A Cetip está ampliando a venda de produtos ligados à avaliação de imóveis, enquanto aguarda medidas do Banco Central e dos cartórios para operar seu sistema de registro e de liquidação financeira de operações imobiliárias, disse um diretor da companhia nesta segunda-feira.

A maior central depositária de títulos privados da América Latina tem quase 40 por cento de sua receita oriunda da GRV, unidade comprada em 2010 que processa os gravames, informações de financiamento de veículos. São cerca de seis milhões de registros por ano atualmente.

É esse tipo de transação que a companhia quer passar a fazer também com imóveis, especialmente num momento em que o mercado automotivo ruma para o segundo ano consecutivo de queda nas vendas no país.

Neste ano, a GRV ainda conseguiu crescer as receitas em 15 por cento até setembro, mesmo com as vendas de automóveis tendo uma queda da mesma magnitude no país, muito devido ao lançamento de produtos novos, disse a jornalistas Roberto Dagnoni, vice-presidente da unidade de financiamentos da Cetip.

A Cetip já vende para dois grandes bancos privados nacionais --O Itaú Unibanco e outro não revelado-- soluções usadas em processos de avaliação de imóveis. O contrato com um terceiro grande banco está em andamento, disse o executivo.

O próximo passo é ter também os gravames dos financiamentos de imóveis. Embora o movimento tenha bem menos operações do que no mercado automotivo, com cerca de um milhão de unidades anuais, os financiamentos imobiliários são uma grande aposta da Cetip porque o valor individual das operações é bem maior.

Numa mão, a Cetip aguarda há tempos uma carta circular do Banco Central para normatizar a resolução 4088 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que obrigará os bancos a registrar as garantias nos contratos desses financiamentos em um sistema de liquidação.

Embora tenha sido aprovada pelo CMN em 2012, a normatização ainda não tem previsão para ser regulamentada.

Em outra frente, a companhia também aguarda que os cartórios adotem em nível nacional uma central registradora para certidões de matrícula e dos imóveis. A ferramenta agiliza procedimentos necessários para a liberação de financiamentos pelos bancos.

Em São Paulo, inovação já foi implementada nos mais de 300 cartórios no Estado.

"Com essa mudança, o prazo médio para liberação do financiamento pode cair de 30 para cinco dias", afirmou Dagnoni.

(Por Aluísio Alves)

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