Investing.com - Depois de registrar crescimento de 170,3% no lucro líquido do quarto trimestre de 2018, as ações da Unidas (Locamerica (SA:LCAM3)) operam com alta de 1,23% a R$ 40,49 na bolsa paulista. No período entre outubro e dezembro do ano passado, a companhia teve lucro de R$ 62,3 milhões, contra R$ 23,1 milhões de um ano antes. Os números foram divulgados na noite de ontem.
Em relação às receitas financeiras do período, o resultado foi de R$ 88 milhões, crescimento de 149,3% na base anual, sendo que no mesmo trimestre de 2017 a receita financeira foi de R$ 35,3 milhões.
Dessa forma, o Ebitda da Unidas atingiu R$ 249,7 milhões no quarto trimestre de 2018, avanço de 134,1% sobre os R$ 106,7 milhões no quarto trimestre do ano anterior.
Já a receita líquida foi de R$ 896,6 milhões, em alta de 178,8% em relação ao resultado de R$ 321,6 milhões um ano antes. Destaque para o custo de locação da companhia cresceu 161,7%, passando de R$ 84,0 milhões no quarto trimestre de 2017 para R$ 219,8 milhões no mesmo período de 2018.
A Coinvalores destaca que os números da locadora de veículos vieram dentro do esperado para o fechamento de 2018, com a base anual ainda distorcida pela incorporação da Unidas pela Locamerica. Em terceirização de frotas, o efeito disso foi um avanço de 65% no número de diárias entre os dois períodos.
Para os analistas, o ponto negativo do segmento foi a redução da tarifa mensal média, compensada pela maior taxa de utilização. No segmento rent a car, onde a Locamerica não atuava, a comparação é Unidas x Unidas. E a companhia mostrou boa evolução de 51% na receita líquida da divisão, fruto do aumento de 46% no número de diárias e de 3,6% no valor da diária média, ainda que a taxa de ocupação tenha se retraído um pouco na comparação entre os trimestres.
A corretora destaca que a companhia apresentou esse crescimento mesmo com uma redução no total de lojas de rent a car. Foram seis lojas a menos no final de 2018, mas com o mix pendendo mais para lojas próprias e menos para franquias ao final do período, invertendo o que ocorria anteriormente, quando franquias era maioria.