Por Scott DiSavino
(Reuters) - As empresas de energia dos Estados Unidos reduziram o número de sondas de petróleo em operação pela quinta semana consecutiva, para o menor nível desde maio de 2017, mesmo depois de os preços da commodity saltarem mais de 7% nesta semana, na esteira de um ataque que interrompeu metade da produção da Arábia Saudita, maior exportadora de petróleo do mundo.
Foram retiradas de atividade pelas empresas 14 sondas de petróleo na semana finalizada em 20 de setembro, levando a contagem total para 719 unidades, informou nesta sexta-feira a Baker Hughes, empresa de serviços em energia da General Electric (NYSE:GE), em seu aguardado relatório semanal.
Há um ano, 866 sondas estavam em operação neste período.
Os contratos futuros do petróleo dos EUA eram negociados em cerca de 59 dólares por barril nesta sexta-feira, a caminho de seu maior ganho semanal desde junho, devido às crescentes tensões no Oriente Médio, depois de o ataque de 14 de setembro interromper cerca de 5% da oferta global de petróleo.
A contagem de sondas, indicador prévio de produção futura, vem em queda nos últimos nove meses, um recorde, à medida que empresas independentes de exploração e produção cortaram gastos em novas perfurações, focando em lucros ao invés da expansão da oferta.
(Reportagem de Scott DiSavino)