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Crise da Boeing afeta fornecedores e companhias aéreas

EdiçãoNatashya Angelica
Publicado 17.07.2024, 14:53
BA
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O setor de aviação está enfrentando interrupções significativas após um incidente no painel da porta do Boeing (NYSE:BA) 737 MAX 9 em um voo da Alaska Airlines em 5 de janeiro de 2024. O evento levou a consequências generalizadas, incluindo o aterramento da frota MAX 9 pela Alaska Airlines, que afetou passageiros como Anneke Palmerton, cujos planos de viagem foram alterados.

Os efeitos cascata da crise de segurança foram sentidos em todo o setor, impactando companhias aéreas, fornecedores e passageiros. Companhias aéreas como a Southwest, que opera uma frota totalmente Boeing, tiveram que ajustar as operações devido ao menor número de entregas de aeronaves.

Isso levou à redução de contratações e rotas de voo, bem como ao aumento dos custos de manutenção de aviões mais antigos. A Southwest também tomou a decisão estratégica de sair de Bellingham e de três outros aeroportos, o que terá implicações econômicas para essas cidades.

Os fornecedores também estão sentindo o aperto. O fornecedor de componentes da área de Montreal, Meloche Group, que investiu C$ 10 milhões para atender à demanda esperada, agora prevê um déficit de 5% em sua meta de receita de C$ 150 milhões para o ano. A desaceleração na produção de jatos da Boeing afetou a cadeia de suprimentos, com parceiros como a GE Aerospace e a francesa Safran reduzindo a produção de motores LEAP que alimentam os aviões MAX.

O impacto econômico mais amplo dos desafios da Boeing é substancial, com as operações da empresa estimadas em contribuir com US$ 1 trilhão anualmente para a economia dos EUA e apoiar mais de 5 milhões de empregos.

A Boeing respondeu à pressão regulatória enfatizando a segurança sobre a velocidade de produção, o que resultou em uma diminuição nas entregas de jatos. No primeiro semestre de 2024, a empresa entregou 175 jatos, uma queda de 34% em relação ao ano anterior. Apesar dessas dificuldades, a Boeing indicou planos para aumentar a produção do MAX para 38 por mês no segundo semestre do ano.

A empresa também passou por mudanças de gestão, incluindo a saída anunciada do CEO Dave Calhoun até o final do ano, e implementou inspeções, treinamento e presença gerencial no chão de fábrica para garantir a produção da mais alta qualidade.

O custo financeiro total para as companhias aéreas devido à crise da Boeing continua difícil de quantificar, mas certamente levou a uma redução nos ganhos e no crescimento do emprego no setor. Por exemplo, a United Airlines cortou seus planos de contratação em quase 30% e a American Airlines também reduziu as contratações devido aos atrasos na entrega de aeronaves.

As economias locais estão se preparando para o impacto da redução do serviço aéreo, como exemplificado pelo Aeroporto Internacional de Bellingham, que deve perder uma parte significativa de seu tráfego de passageiros quando a Southwest encerrar as operações em agosto.

Esta crise ressalta a interconexão da indústria da aviação e as consequências de longo alcance que podem surgir de um único incidente. Boeing, companhias aéreas, fornecedores e passageiros estão enfrentando os desafios apresentados pela situação atual, aguardando melhorias na produção e entrega para estabilizar o setor.

A Reuters contribuiu para este artigo.

Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.

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