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Investing.com — A decisão do governo Trump de impor tarifas sobre peças de aeronaves civis pode enfrentar desafios legais sob as regras de comércio internacional, segundo analistas do Bank of America (NYSE:BAC) (BofA).
No centro da questão está se as tarifas dos EUA anulam as obrigações sob o Acordo sobre Comércio de Aeronaves Civis (ATCA) da Organização Mundial do Comércio (OMC), que determina a eliminação de tarifas sobre aeronaves civis e componentes relacionados desde 1980.
Os EUA poderiam buscar proteção no Artigo XXI do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio, que permite isenções dos compromissos da OMC com base em interesses de segurança "essenciais".
Embora a OMC historicamente tenha interpretado "essencial" como um estado de guerra, os EUA há muito argumentam que o termo é "autodeterminante", dando a cada país discricionariedade para definir sua segurança nacional.
No entanto, a base legal para as tarifas permanece incerta. O governo Trump invocou a Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional (IEEPA) como justificativa, mas analistas do BofA destacam que "a IEEPA não é uma autoridade legal para tarifas" e que "muitos na comunidade jurídica acreditam que essas tarifas poderiam fracassar quando litigadas em tribunal".
A indústria aeroespacial já está sentindo o impacto das recentes tarifas comerciais. A Howmet Aerospace, uma importante empresa do setor, emitiu um aviso de força maior aos seus clientes, uma cláusula legal que permite a suspensão de obrigações contratuais quando ocorrem eventos imprevisíveis e incontroláveis.
A empresa disse que trabalharia com os clientes "incluindo discutir seu interesse em aliviar o impacto da Ordem Executiva de Tarifas sobre a Howmet".
Esta marca a primeira instância de um fornecedor aeroespacial comercial tomando tal ação desde a introdução das tarifas.
"Esperaríamos que outros fornecedores seguissem o exemplo, já que a Howmet é amplamente respeitada como um fornecedor disciplinado e bem administrado", disseram os analistas do BofA.
Os fornecedores podem se ver obrigados a negociar concessões de preços com os clientes para gerenciar o ônus financeiro dos custos aumentados devido às tarifas.
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