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Demanda aérea deve normalizar em 2023-24, diz Goldman Sachs; Compra em Azul e Gol

Publicado 01.10.2020, 16:35
Atualizado 01.10.2020, 17:32
© Reuters.
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Por Ana Julia Mezzadri

Investing.com - A demanda do mercado aéreo na América Latina deve voltar aos níveis pré-pandêmicos entre 2023 e 2024, segundo o Goldman Sachs. A Azul (SA:AZUL4) e a Gol (SA:GOLL4), no entanto, podem retomar seus níveis antes, em 2022, pela possibilidade de aumentar suas participações de mercado sobre um eventual enfraquecimento da Latam, que está em recuperação judicial. Assim, em relatório setorial distribuído nesta quinta-feira (1), o Goldman Sachs eleva para Compra a classificação das duas empresas.

As duas ações fecharam em forte alta nesta quinta-feira, ficando entre os maiores ganhos do Ibovespa hoje. Os papéis Azul subiram 5,41% a R$ 25,70, oscilando entre R$ 24,83 e R$ 26,08, com R$ 529,13 milhões de volume negociado. Enquanto os da Gol avançaram 4,8% a R$ 17,90, oscilando entre R$ 17,35 e R$ 18,16, com R$ 205,36 milhões de volume negociado.

Na análise do banco, as companhias aéreas que devem se recuperar mais rapidamente são as com mais exposição aos mercados domésticos. Além disso, o Goldman destaca que a Azul e a Gol conseguiram cortar seus custos mais do que o esperado, conseguiram renegociações favoráveis com locadores, têm liquidez sólida para cobrir suas dívidas de curto prazo, estão acostumadas a uma significativa volatilidade macroeconômica e podem usufruir da situação da Latam, ganhando participação.

Além disso, o Goldman destaca que, no Brasil, o BNDES deve participar da emissão de títulos conversíveis no caso de as companhias precisarem de liquidez adicional e não conseguirem por meios como emissão de dívida, aumento de capital etc. Assim, apesar de ainda haver risco de liquidez, na análise do banco ele é muito menor do que no pico da crise, em abril.

Para mitigar os impactos da Covid-19, a Azul renegociou os pagamentos com os locadores, que ao todo irão oferecer R$ 3,2 bilhões em alívio de capital, além da redução de custos na folha de pagamentos por meio de negociações com as uniões e licenças voluntárias. A Gol, por sua vez, postergou os pesados custos de manutenção e negociou mais de 6 mil licenças voluntárias, o equivalente a cerca de 40% de seus funcionários, além da negociação dos pagamentos para os locadores e mudanças para contratos por hora.

Os principais catalisadores do setor, na percepção do banco, serão o tráfego mensal, que deve acelerar levemente para a Gol e a Azul nos próximos meses, assim como os resultados trimestrais, que irão trazer atualizações sobre as dinâmicas de preço e os índices de queima de caixa, e o anúncio de uma possível vacina para a Covid-19, que pode tornar os investidores mais otimistas.

Os principais riscos para as companhias, na visão do Goldman, incluem preços de petróleo maiores do que o esperado, depreciação das moedas locais contra o dólar, demanda mais baixa para as viagens aéreas e a competição irracional

Finalmente, o Goldman Sachs vê upside de 45% para as ações da Azul e Ebitda de 7x EV/Ebitda para 2022. Para a Gol, o upside é de 50% com EV/Ebitda de 6,5x. O preço-alvo do Goldman para os papéis é de R$ 38,80 e R$ 26,80, respectivamente.

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