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Demanda por aço no Brasil deve ter leve alta no 2º semestre, vê Usiminas

Publicado 28.07.2016, 15:17
© Reuters.  Demanda por aço no Brasil deve ter leve alta no 2º semestre, vê Usiminas
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SÃO PAULO (Reuters) - A demanda brasileira por aço deve apresentar pequena melhora no segundo semestre sobre a primeira metade do ano, afirmaram executivos da siderúrgica Usiminas (SA:USIM5) , nesta quinta-feira.

Segundo o presidente-executivo da companhia, Sergio Leite, a economia brasileira parou de cair e "já existem sinais tênues de recuperação". Ele, porém, não citou durante teleconferência com analistas detalhes sobre os sinais que a empresa está vendo sobre melhoria na demanda interna.

As ações preferenciais da companhia oscilavam ao redor da estabilidade às 15:15, enquanto o Ibovespa caía 0,5 por cento. Mais cedo, a Usiminas divulgou o oitavo prejuízo trimestral consecutivo e incremento na geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda).

O executivo afirmou que a Usiminas, que há meses tem sido atingida por intensa disputa entre seus próprios acionistas controladores, Nippon Steel e Techint, está avaliando as operações das usinas de Ipatinga (MG) e Cubatão (SP) para tentar obter melhorias de eficiência nos próximos meses.

Leite, porém, não deu qualquer detalhe objetivo sobre eventuais ganhos de produtividade, mas afirmou que uma "reestruturação gerencial" será concluída na próxima segunda-feira. O executivo assumiu o comando da Usiminas no final de maio, em uma eleição que tem sido contestada pela Nippon Steel.

Já o diretor financeiro, Ronald Seckelmann, comentou que a Usiminas espera para o início do próximo ano uma solução sobre a utilização de recursos do caixa da mineradora Musa, na qual é sócia. Os recursos, entre 500 milhões e 1 bilhão de reais, fazem parte do plano da Usiminas para reequilibrar suas finanças, após o aumento de capital de 1 bilhão de reais aprovado no final de junho.

Seckelmann informou ainda que a Usiminas mantém a projeção de investir em 2016 "alguma coisa acima de 300 milhões de reais" e afirmou que a expectativa para 2017 é de um valor próximo de 350 milhões. No primeiro semestre, a companhia investiu 121 milhões de reais ante 458 milhões no mesmo período de 2015.

TERCEIRO TRIMESTRE

Para o terceiro trimestre e restante do ano, a companhia deve contar com apoio de efeito de reajustes de preços de aço implementados em clientes industriais entre junho e julho, afirmou o diretor comercial, Ascanio Merrighi Silva. Segundo ele, o baixo nível de demanda interna e as oscilações do câmbio têm tornado importações pouco atraentes.

Analistas do Itaú (SA:ITUB4) BBA destacaram que, apesar de números ainda fracos no segundo trimestre, pela primeira vez em algum tempo eles começaram a enxergar alguma melhora marginal na demanda de aço do Brasil.

Marcos Assumpção e equipe disseram em relatório a clientes que os resultados de aço da Usiminas devem melhorar no terceiro trimestre, ajudados por preços mais elevados do produto.

"Em nossa opinião, os aumentos de preços anunciados no mercado interno brasileiro nos últimos meses ainda não refletiram totalmente nos resultados da Usiminas, porque o aumento sequencial de 3 por cento nas receitas de aço por tonelada pode ser explicado principalmente por um melhor mix de vendas."

Os analistas do Itaú ainda afirmaram acreditar que as investigações antidumping recentemente anunciadas provavelmente vão reduzir o risco de concorrência das importações e, ao mesmo tempo, garantir os recentes aumentos de preços anunciados no mercado doméstico.

(Por Alberto Alerigi Jr., edição Paula Arend Laier)

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