Disney tem salto no lucro com streaming e receita de parques temáticos

Publicado 07.05.2025, 16:48
Atualizado 07.05.2025, 16:50
© Reuters

Por Lisa Richwine e Dawn Chmielewski

LOS ANGELES, Estados Unidos (Reuters) - A Walt Disney (NYSE:DIS) teve resultado de primeiro trimestre acima do esperado pelo mercado, impulsionada por desempenho acima das expectativas em seus negócios com streaming e fortes números dos parques temáticos do grupo.

"Apesar das dúvidas sobre incertezas macroeconômicas ou o impacto da concorrência, estou animado com a força e a resiliência dos nossos negócios", disse o presidente-executivo da Disney, Bob Iger.

A gigante do entretenimento divulgou o resultado pouco antes de anunciar planos para um novo parque temático em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos.

A empresa teve lucro ajustado por ação de US$1,45 no trimestre de janeiro a março, superando o consenso de analistas de US$1,20, conforme pesquisa da Lseg.

"Em um momento em que tantas empresas nos EUA estão preocupadas com o potencial impacto das tarifas sobre os gastos dos consumidores e os orçamentos familiares, a Disney está se sentindo confiante", disse Danni Hewson, chefe de análise financeira da AJ Bell.

A empresa - ao contrário de muitas outras de primeira linha - expressou uma perspectiva positiva para o resto do ano. A Disney está apostando em seu negócio de streaming para aumentar seus resultados, além da expansão de seus parques temáticos e linha de cruzeiros em meio a uma economia norte-americana instável.

A receita no trimestre cresceu 7%, chegando a US$23,6 bilhões. Analistas, em média, esperavam US$23,14 bilhões. O lucro operacional foi de US$4,4 bilhões.

A Disney previu lucro ajustado por ação de US$5,75 para o ano fiscal de 2025, um aumento de 16% em relação ao ano anterior.

A empresa reiterou a previsão de crescimento de 6% a 8% na receita operacional da divisão de "Experiências", liderada pelos parques, ao longo do ano, e de crescimento percentual de dois dígitos na receita operacional da unidade de entretenimento no mesmo período.

O diretor financeiro da Disney, Hugh Johnston, disse aos investidores que "a perspectiva ainda é bastante forte" para a unidade de "Experiências", com aumento de reservas no terceiro e quarto trimestres fiscais. O comparecimento aos parques temáticos "ainda é muito bom", disse. As únicas exceções são o Shanghai Disney Resort e a Hong Kong Disneyland, onde o fluxo de visitantes caiu, o que ele atribuiu à economia chinesa.

A Disney disse que conquistou 1,4 milhão de clientes para o serviço de stremaing Disney+ no trimestre. Há três meses, a empresa havia alertado sobre um modesto declínio nas assinaturas após a companhia ter elevado preços. O serviço de streaming Hulu conquistou 1,1 milhão de clientes durante o trimestre.

A receita operacional da divisão de streaming aumentou para US$336 milhões. Um ano antes, o lucro operacional da área havia sido de US$47 milhões.

Iger disse aos investidores que a Disney está otimista sobre a possibilidade de transformar seu negócio de streaming em um "verdadeiro motor de crescimento", à medida que incorpora a transmissão ao vivo de esportes da ESPN, aprimora a tecnologia para permitir maior personalização e investe em conteúdo fora dos EUA.

A unidade de entretenimento reportou uma receita operacional total de US$1,3 bilhão, um aumento de 61% em relação ao ano anterior.

Iger destacou o desempenho de bilheteria do mais recente filme da Marvel, "Thunderbolts*", e a força dos lançamentos, que inclui novo filmes da Pixar, "Elio", "Zootopia 2", da Walt Disney Animation; e "Avatar 3: Fire and Ash".

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