Nova York, 5 dez (EFE).- O índice Dow Jones Industrial, principal indicador de Wall Street, fechou nesta sexta-feira em alta de 0,33% e estabeleceu seu novo recorde, que agora é de 17.958,79 pontos, da mesma forma que o seletivo S&P 500, que superou no último minuto seu marca histórica anterior por menos de um ponto.
Ao final do último pregão da semana, o seletivo S&P 500 avançou 0,17%, para 2.075,37 pontos, enquanto o índice composto do mercado Nasdaq subiu 0,24%, até 4.780,75.
Dessa forma, o Dow Jones e o S&P 500 fecharam sua sétima semana consecutiva de lucro graças a um pregão que girou em torno do recebimento do anúncio do Departamento de Trabalho de que em novembro foram gerados 321.000 postos de trabalho nos Estados Unidos e o índice de desemprego ficou em 5,8%, sem mudanças em relação a outubro.
Os analistas tinham previsto um crescimento de 235.000 empregos, muito abaixo do que se anunciou hoje.
O número de 321.000 contratações em novembro é o mais alto para esse mês nos últimos três anos e confirma a tendência para a recuperação do emprego no país. Em outubro de 2013, o desemprego se situava em 7,2%.
Esta notícia ofuscou o fato de que o petróleo seguiu caindo e fechou hoje a US$ 65,84, número impensável há seis meses, mas que, no entanto, começa a ser rotineiro para os operadores de bolsa.
Por setores, em consequência dessa nova baixa do petróleo, o energético caiu 0,88%, enquanto os mais beneficiados da jornada foram o financeiro (0,68%) e o sanitário (0,67%).
Não em vão, entre os 30 títulos incluídos no Dow Jones Industrial, dois bancos lideraram os 20 componentes que fecharam com lucros: Goldman Sachs (2,15 %) e JP Morgan Chase (1,82 %).
Por sua vez, as perdas foram puxadas pela companhia petrolífera Chevron (-1,26%), seguida da tecnológica Cisco (-0,97%).
No Nasdaq, Google (-2,67%) e Amazon (-1,36%) foram as grandes prejudicadas, enquanto BlackBerry (2,01%), Facebook (1,49%) e Yahoo! (1,15%) experimentaram as altas mais notáveis.
Em outros mercados, o ouro caiu para US$ 1.191,5 a onça, enquanto a rentabilidade da dívida pública subiu até 2,305%.