Nova York, 26 fev (EFE).- O índice Dow Jones Industrial fechou nesta segunda-feira em alta de 1,58%, com influência da estabilização do rendimento dos bônus do Tesouro, e se recuperou assim de parte das recentes quedas.
Ao final do pregão, o principal indicador da Bolsa de Nova York somou 399,28 pontos, para 25.709,27. Já o seletivo S&P 500 subiu 1,18%, até 2.779,60, enquanto o índice composto da Nasdaq fechou com avanços de 1,15%, para 7.421,46 pontos, impulsionado pelo grupo conhecido como "FAANG": Facebook (0,89%), Amazon (1,46%), Apple (1,98%), Netflix (2,88%) e a matriz do Google, Alphabet (1,51%).
Esta é a terceira jornada consecutiva com números positivos para o Dow Jones, que apostou decididamente pelas compras na medida em que o rendimento dos títulos do Tesouro vem se estabilizando. O rendimento dos papéis com vencimento em dez anos se situava em 2,864% ao fechamento da bolsa, abaixo da barreira de 2,95% da semana passada.
Os investidores não deram muita importância à redução de 7,8% nas vendas de casas novas nos EUA, um dado que foi divulgado nesta segunda-feira, e têm suas atenções voltadas para o pronunciamento que o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell, fará amanhã no Congresso.
Por setores, os maiores avanços ficaram a cargo do tecnológico (1,51%) e do industrial (1,21%), seguidos pelo de bens de consumo não cíclico (1,07%) e o financeiro (1,01%). Já o das empresas de serviços públicos sofreu queda de 0,19%.
Entre as ações das 30 empresas negociadas no Dow Jones, os ganhos foram liderados por Cisco (3,09%), 3M (3,00%), Intel (2,89%), American Express (2,87%) e Walt Disney (2,39%). Já entre os números negativos, a única que operava em baixa era a Coca-Cola, de -0,02%.
A General Electric (NYSE:GE), por sua vez, se recuperou e fechou com alta de 1,10%, mas seus títulos chegaram ao valor mínimo em oito anos hoje após o anúncio de sexta-feira de que a companhia poderia ser alvo de um processo por parte da Justiça americana por causa da venda de empréstimos de alto risco.
Em outros mercados, a onça do ouro caía para US$ 1.335,00.