Nova York, 10 set (EFE).- O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou em baixa de 0,39% nesta segunda-feira em um dia marcado pela divulgação dos dados sobre a China, piores do que se esperavam, e a expectativa pela reunião da Reserva Federal dos EUA desta semana.
Esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, perdeu 52,35 pontos para 13.254,29. Já o índice seletivo S&P 500 caiu 0,61% e fechou aos 1.429,08, e o indicador da bolsa eletrônica, a Nasdaq, recuou 1,03%, para 3.104,02.
O pregão nova-iorquino, que navegava sem rumo claro durante boa parte do dia, reduziu as perdas nas últimas horas de cotações enquanto os investidores seguem na expectativa do início, na quarta-feira, da reunião do Fed, na qual podem ser definidas novas medidas de estímulo monetário.
Wall Street também se viu afetado pelos dados da balança comercial da China, cujas exportações subiram 2,7% anualizado em agosto, ao passo que as importações caíram pelo terceiro mês consecutivo, em 2,6%.
Quase dois terços dos integrantes do Dow Jones fecharam o dia negativos, liderados pela tecnológica Intel (-3,84%), o Bank of America (-2,5%), a aeronáutica Boeing (-2,48%), o grupo 3M (-2,32%) e a também tecnológica Cisco (-2,1%).
No lado positivo da tabela destacaram-se o grupo de informática Hewlett-Packard (0,82%), a operadora de telefonia Verizon (0,78%) e a tecnológica IBM (0,73%).
Fora desse índice, surpreendeu a queda de 2,6% com o que a Apple encerrou justamente uma sessão em que alcançou novo recorde histórico de US$ 683,29 por ação e a dois dias do evento em que a empresa deve apresentar o iPhone 5.
A seguradora AIG, por sua vez, recuou 2,03% depois que o Tesouro dos EUA anunciou a venda de US$ 18 bilhões em ações comuns da seguradora, com que deixará de ser seu acionista majoritário pela primeira vez desde seu resgate em 2008.
Em outros mercados, o valor do ouro caiu para US$ 1.731,8 a onça, o dólar ganhava terreno perante ao euro, que se mudava a 1,2760 dólares, e a rentabilidade da dívida pública americana a dez anos caía para 1,66%. EFE