Dólar acompanha exterior e cai ante o real
Investing.com - O Bank of America informou que os investidores aplicaram dinheiro em diversas classes de ativos na semana passada, com entradas aceleradas em títulos, ações, caixa e ouro.
De acordo com dados da EPFR, os títulos atraíram US$ 24,7 bilhões, caixa US$ 21,3 bilhões, ações US$ 19,6 bilhões, ouro US$ 5,6 bilhões e criptomoedas US$ 0,6 bilhão na semana até 24 de setembro.
As ações europeias tiveram sua semana mais forte desde junho, com entradas de US$ 2,1 bilhões, enquanto as ações globais absorveram US$ 88 bilhões nas últimas duas semanas, o terceiro maior fluxo de entrada registrado.
Os fundos negociados em bolsa (ETFs) de ações globais atraíram US$ 122 bilhões nas últimas duas semanas, o segundo maior fluxo de entrada já registrado.
Os fundos de ouro receberam US$ 17,6 bilhões nas últimas quatro semanas, um ritmo recorde.
Apesar da onda de liquidez e do aumento nos preços dos ativos, Michael Hartnett, estrategista-chefe de investimentos do BofA, alertou que os sinais macroeconômicos recentes apontam para uma economia americana resiliente.
O refinanciamento de hipotecas e as vendas de casas novas estão em máximas de três anos, e as condições financeiras pararam de afrouxar à medida que o dólar, os rendimentos e os preços do petróleo sobem.
Hartnett argumentou que "dados fortes dos EUA indicam que o cenário macro não precisa de 2 cortes do Fed até o fim do ano", acrescentando que as expectativas de flexibilização adicional estão em desacordo com o contexto atual.
Ele disse que, embora os ganhos em ouro, criptomoedas e ações tenham sido impulsionados pelo ciclo global de corte de juros, uma correção nesses ativos poderia ser saudável, desde que os mercados evitem um desarranjo desordenado das posições consensuais.
O BofA também reiterou sua posição otimista sobre metais preciosos. Hartnett afirmou que a alta da prata, que subiu 56% este ano, reflete o cenário inflacionário da década de 2020, marcado por intervenção governamental, alto endividamento e conflitos geopolíticos.
Embora o ouro pareça "taticamente sobrecomprado", ele argumentou que o metal continua "estruturalmente subposicionado", representando apenas 0,4% dos ativos de clientes privados e 2,4% das carteiras institucionais.
"Continuamos comprados", disse Hartnett.
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