Investing.com - No começo da tarde desta quinta-feira na B3, as ações da Ecorodovias (SA:ECOR3) operam com forte valorização de 4,27% a R$ 7,82, liderando assim os ganhos do Ibovespa. O mercado reage à notícia de que o Bradesco BBI elevou a recomendação dos ativos para compra e preço-alvo em R$ 12,00 para o fim de 2019.
Para os analistas, existe no horizonte a possibilidade de novas concessões, em um cenário de retomada econômica e do tráfego mais fracos como gatilhos. Apesar disso, o entendimento é que o risco-retorno está atrativo nos níveis atuais.
Além disso, na noite de ontem, Fitch Ratings atribuiuo Rating Nacional de Longo Prazo ‘AA(bra)’, com Perspectiva Estável, à sétima emissão de debêntures da Ecorodovias Concessões e Serviços.
O montante da emissão é de R$ 350 milhões, em linha com a expectativa da agência. O custo final da emissão (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA+7,4%) foi 1,0% maior que o esperado no cenário de rating da agência, sem impacto no perfil financeiro da Ecorodovias.
O rating da sétima emissão de debêntures da ECS reflete o diversificado portfólio de concessões rodoviárias, composto por rodovias maduras e em expansão estrategicamente localizadas nos principais corredores das regiões Sul e Sudeste do Brasil.
O rating também reflete a moderada volatilidade no tráfego e o marco regulatório robusto, que permite reajustes tarifários anuais. As concessões de rodovias em fase de expansão possuem investimentos elevados a curto e médio prazos, os quais serão financiados por meio de emissão de dívida.
A Fitch considera a estrutura da dívida consolidada da ECS e de suas subsidiárias fraca, devido à exposição a taxas de juros variáveis e à ausência de uma conta reserva do serviço da dívida. A ECS apresenta risco de refinanciamento adequadamente mitigado pelo sólido acesso ao mercado e pela gestão ativa da dívida.