Investsing.com - A Ecorodovias (SA:ECOR3) registrou no terceiro trimestre do ano um prejuízo líquido de R$ 408,6 milhões, sendo que no mesmo período do ano anterior os números ficaram no azul em R$ 91,7 milhões. O resultado foi impactado pelas despesas com acordo de leniência. Assim, as ações operam com importante queda, figurando entre os destaques negativos do Ibovespa.
Por volta das 11h13, as perdas eram de 0,87% a R$ 13,74.
Em termos recorrentes, a companhia reportou lucro de R$ 58,2 milhões de julho a setembro, ainda assim uma queda de 36,5% contra um ano antes nesse comparativo, na esteira de maiores despesas operacionais e da piora no resultado financeiro.
O resultado operacional da Ecorodovias (SA:ECOR3) medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ficou negativo em R$ 9,8 milhões, ante número positivo de R$ 413,5 milhões um ano antes. Na base pro-forma, o Ebitda evoluiu 15,6%, para 515,4 milhões de reais.
O BTG Pactual (SA:BPAC11) destaca que já era esperado um trimestre fraco para a companhia, mas que os números vieram abaixo do esperado. Os analistas avaliam de forma conservadora o ativo circulante em R $ 12 por ação, enquanto adicionamos R $ 3 por ação em projetos futuros, levando a um novo preço-alvo de R$ 15.
A equipe aponta que não incluiu a BR-364, adquirida recentemente, na avaliação, pois irá esperar por mais detalhes sobre o projeto. As principais vantagens são: pipeline de novas oportunidades de investimento, que são abundantes, um potencial acordo sobre desequilíbrios contratuais com o estado de São Paulo; e um melhor desempenho do tráfego. Com base nesses catalisadores, mantemos nossa classificação de compra no nome.
Já na visão da Mirae Asset, os números foram bons, em linha com a expectativa e segue otimista com o setor e com a empresa principalmente em 2020. O setor de concessões rodoviária também será um dos setores beneficiados pela retomada da economia