Garanta 40% de desconto
🚨 Mercados voláteis? Descubra joias escondidas para lucros extraordinários
Descubra ações agora mesmo

Eletrobras vê déficit de R$6,8 bi em fundos de pensão

Publicado 10.05.2021, 15:53
Atualizado 10.05.2021, 15:55
© Reuters. Logo da Eletrobras na bolsa de valores de Nova York, EUA 
09/04/2019
REUTERS/Brendan McDermid

SÃO PAULO (Reuters) - A estatal Eletrobras (SA:ELET3) e subsidiárias da companhia encerraram 2020 com déficit total de 6,8 bilhões de reais nos planos de pensão de funcionários, o que pode em algum momento exigir programas de ajuste com potencial de impactar a empresa.

A informação consta de relatório entregue pela elétrica federal nesta segunda-feira à reguladora norte-americana SEC e à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o chamado formulário 20-F referente ao exercício 2020.

O alerta da Eletrobras foi feito em momento em que o governo planeja privatizar a companhia, por meio da diluição de seu capital, o que seria realizado com a venda de novas ações mercado. O documento acabou sendo publicado ainda dias após Rodrigo Limp assumir como novo presidente-executivo da elétrica.

A Eletrobras havia postergado o arquivamento do 20-F, antes previsto para 30 de abril, para revisar demonstrações financeiras de 2019 e 2018, visando refletir cálculos atuariais relativos ao seu plano de aposentadoria. Na ocasião, a empresa afirmou que os ajustes não deveriam ser relevantes.

No documento enviado aos reguladores nesta segunda-feira, a companhia disse que a legislação brasileira estabelece que ela pode ser chamada a contribuir para um requilíbrio dos planos de benefícios de funcionários em caso de falta de reservas disponíveis.

"No final do ano encerrado em 31 de dezembro de 2020, nós registramos um déficit de 6,8 bilhões de reais em nossos planos de pensão e de nossas subsidiárias", afirmou a Eletrobras no 20-F.

"A implementação de um plano de remediação (do déficit) pode resultar no pagamento de contribuições extraordinárias pelos participantes e patrocinadores, visando restaurar o equilíbrio do plano", acrescentou.

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

O valor dessas contribuições ainda pode ser sujeito a disputas judiciais caso haja um desentendimento sobre os montantes junto aos participantes dos planos, explicou a empresa.

"A realização de tais pagamentos teria um efeito material adverso sobre nossos resultados operacionais, fluxo de caixa e condição financeira", apontou a Eletrobras, sem mencionar valores.

A estatal também não deu informações sobre quando eventuais discussões sobre o reequilíbrio dos déficits poderiam ocorrer.

Além da Eletrobras, a também estatal Petrobras (SA:PETR4) já sofreu problemas com déficit no fundo de pensão de seus funcionários, o Petros, o que exigiu planos de equacionamento de déficit que envolveram contribuições extraordinárias da companhia.

COMPULSÓRIO

A Eletrobras também reiterou no formulário 20-F que foi procurada pela SEC em abril devido a investigações em andamento na reguladora norte-americana sobre informações divulgadas pela companhia referentes aos chamados "empréstimos compulsórios".

Criado pelo governo federal nos 1960 para bancar a expansão do setor elétrico, o empréstimo compulsório consistiu em cobranças junto a consumidores industriais com a promessa de devolução futura dos recursos.

Década depois, a Eletrobras ainda é repetidamente acionada na Justiça por alegados credores dessas operações, o que exige frequentes provisões de recursos.

No 20-F, a Eletrobras disse que o pedido de informações sobre essas disputas veio de uma divisão de fiscalização da SEC.

"Estamos em processo de reunir a documentação para responder essa solicitação, e pretendemos cooperar totalmente com a investigação e avaliar, com base na investigação ou no contínuo desenvolvimento de disputas legais no Brasil, se seria adequado qualquer ajuste em nossas divulgações ou provisões".

Anúncio de terceiros. Não é uma oferta ou recomendação do Investing.com. Leia as nossas diretrizes aqui ou remova os anúncios .

Também no 20-F, a Eletrobras disse que suas provisões operacionais referentes aos empréstimos compulsório somavam aproximadamente 17,4 bilhões de reais ao final de 2020.

 

(Por Luciano Costa)

Últimos comentários

Só tem comentário idiota. houve defict em 2020 porque a rentabilidade foi péssima com a pandemia e juros baixo. Até renda fixa, tesouro direto tudo negativado. E a aí retirada por aposentados acaba sendo maior. Mas isso deve ser o plano BD que não existe mais para ativos.
Quanto mais mexe na eletrobras mais dividas vao aparecendo. Governo sabe e quer se livrar logo disso, mas nso sei se sera facil como pensamos..
compulsórios caloteados pelo governo desde 1964. empresa cresceu muito graças a esse $. agora querem doar a empresa, formalizar o calote. afff
Não precisa acabar com concurso público. Tem que acabar com a distribuição de estatais pra partidos políticos retribuir em apoio ao governo
quem faz a gestao desse fundo?
Ja realizei hoje, agora esperar afundar o máximo que for possível, comprar novamente esperando a privatização, que também se não acontecer, será uma outra tragédia para a governança deste gigante do setor elétrico. É uma pena, mas como sempre digo, não fui eu quem matou a caça, mas quero a melhor parte.
Queda livre amanha desta acao
Depois de interferir nas estatais, colocar a esposa do aliado político com conselheira de Itaipu, repassar 153 milhões do BNDES para quem financiou a campanha dele, superfaturar leite condensado, picanha e cerveja para o exército. Agora temos o tratoraço. Em 22, seja patriota, pense no Brasil. Não vote em Lula e Bozo
Tem funcionários no Nordeste que batem cartão e vão pra casa , bando de folgados . Tem que acabar com concurso público .
Ele têm acesso ao fundo do trabalhador ? É um indicado do governo? Fundos na maioria das vezes são administrados por diretorias indicadas,os funcionários pagam e não vê onde colocam a grana!!  Isso é uma prática comum ,depois sobra para os funcionários da empresas e para a população arcar com este prejuízo !!  Quem postergou o relatório sabia do rombo,deve ser penalmente e financeiramente punido!!. Sai governo e entra governo e a história da Petros se repete!! Que desgraça estes políticos do Brasil !!!!
Alessandro, o Nordeste é muito grande e vc foi muito genérico na acusação que proferiu. De toda forma, se tem comprovação do que disse, sugiro que procure o MP e faça uma denúncia formal. Não seja mais um com acusações rasas e desprovido de fundamento apenas com foco de ganhar like aqui no fórum. Se comprovado o que disse, estará fazendo um favor para a empresa!
As estatais foram pilhadas nos governos, nem os fundos de pensão escaparam.
Olha a privatização miando..
Ocorreu muuta engerecia politica, nao sera fscil equilibrio!
Ai tem dedo do 9 dedos!
Brasileiro acreditando que na política só têm um ladrão,é pracaba!!!  Acorda rapaz!! Depois do nove dedos veio Temer inocentado recentemente e agora esse aí !! Mimimi não é corrupto !! Prove !!!!!  Esquema muito próximo dizem o contrário !!! Deixa eu te explicar ,pois não posso desenhar: ATRÁS DE UM POLÍTICO "HONESTO",VÊM SEMPRE UM LARANJA FAZENDO A FRENTE !! VEm aí, a PEC 32,PEC DA CORRUPÇÃO INSTITUCIONALIZADA !!!!
Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.